Sons Lusitanos e revolucionários no concerto da Osba

Se navegar é preciso, como disse o poeta Fernando Pessoa, o público baiano está convidado a “viajar” pelos sons lusitanos, no concerto que a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) apresentará, nesta quarta-feira (19), às 20h, na Sala Principal do TCA, sob a regência do maestro português Osvaldo Ferreira. No repertório, destaque para a música produzida em Portugal no período clássico, com a peça L’Amore Industrioso, de João de Sousa Carvalho.

A apresentação também dará continuidade ao ciclo de sinfonias de Beethoven, com a Sinfonia nº 3, “Eroica”, uma das mais populares do mestre alemão, que ele dedicou a Napoleão Bonaparte.

Os ingressos para o concerto custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A Osba tem como gestor artístico, o pianista Ricardo Castro, e é mantida pela Secretaria de Cultura (Secult), por meio da Fundação Cultural do Estado (Funceb) e o TCA.

O regente

Maestro titular da Orquestra do Algarve e diretor artístico do Festival Internacional de Música do Algarve, Osvaldo Ferreira é detentor de inúmeros prêmios como o “Sergei Prokofiev” e o “Academy Conductor” (Aspen Music Festival, nos Estados Unidos).

Ele foi assistente de Cláudio Abbado, em Berlim, na Alemanha, e em Salzburgo, na Áustria. Dirigiu várias óperas como Don Giovanni e L’Impresario, de Mozart, e Madama Butterfly, de Puccini, além da versão moderna e revista de La Donna di Genio Volubile, de Marcos Portugal.

Também fez gravações de CDs com obras de autores portugueses, dirigindo a Orquestra da Póvoa de Varzim, da qual foi o fundador e diretor musical, além de um CD duplo de obras de Mozart, com a Orquestra do Algarve.

Maestro convidado na Europa, nas Américas e na África, a lista de celebridades com quem trabalhou é extensa, Maria João Pires, Alex Klein, Yang Liu, Berlin Philharmonic Quartet e Saint Petersburg Virtuosi, entre outros.