Utilização da Psicopedagogia ainda é rara nas escolas

Os governos e as direções das escolas particulares, com raras exceções, ainda não despertaram para a importância da presença de profissionais da Psicopedagogia nos estabelecimentos de ensino. A afirmação é da professora doutora Débora de Castro Pereira, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia – Seção Bahia, que proferiu palestra, nesta sexta-feira (28), na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), no 2º Encontro de Psicopedagogia.

A Psicopedagogia busca compreender os processos do desenvolvimento e da aprendizagem humana, recorrendo a várias áreas e estratégias pedagógicas para resolver problemas dos processos de transmissão e apropriação dos conhecimentos.
A Associação Brasileira de Pedagogia, conforme afirma Débora Pereira, tem feito gestões junto a governos e direções de estabelecimentos de ensino particulares sobre a importância dos serviços do profissional da área.

Escolas particulares, mesmo timidamente, demonstram interesse pela Psicopedagogia. No caso específico da rede pública, algumas administrações municipais dos estados de São Paulo e do Paraná já possuem psicopedagogos nas escolas. A iniciativa resultou em avanços significativos, segundo Débora Pereira, como melhor aproveitamento e redução da evasão escolar.

O encontro da Uefs, que aborda o tema Psicopedagogia: Inclusão e Compromisso Social, abre espaço para discussão e reflexão sobre questões relacionadas à atualização e ao aprimoramento dos profissionais da educação. Até este sábado, participam das atividades alunos de cursos de licenciatura e profissionais de estabelecimentos de ensino de Feira de Santana e região. O evento é promovido pelo Serviço de Apoio Psicopedagógico da Uefs (SAP).