A Secretaria do Meio Ambiente tem concentrado todos os esforços para controlar os incêndios que atingem a Chapada Diamantina. Posteriormente fará o balanço e estudos técnicos necessários, para saber a dimensão dos danos causados à biodiversidade regional.

A informação é do diretor de Unidades de Conservação da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Plínio Neto. Inicialmente, segundo a bióloga Danielle Vilar, da coordenação de Manejo de Unidades de Conservação da secretaria, não há como medir o impacto dos incêndios florestais na biodiversidade da Chapada.

Ela alerta, no entanto, que a freqüência das queimadas favorece a perda de diversidade e alteração na estrutura da vegetação regional. “A alta incidência de fogo impede o desenvolvimento natural da vegetação, o que limita também a sobrevivência de espécies de animais”, explica a bióloga, lembrando que os incêndios geram perdas, que vão desde a biodiversidade local até o aumento do aquecimento global.

A biodiversidade corresponde à variedade de espécies – da fauna, flora e de microorganismos – encontrada em uma determinada região. A Chapada Diamantina detém uma grande variedade de espécies da flora e da fauna e muitas delas encontradas apenas na região, chamadas de espécies endêmicas.

Hoje, a Chapada Diamantina incorpora no seu território, sete Unidades de Conservação Estaduais – Arie Nascentes do Rio de Contas, Monumento Natural Cachoeira do Ferro Doido, Parque Estadual do Morro do Chapéu, APA Marimbus/Iraquara, APA Serra do Barbado, Parque Estadual de Sete Passagens e APA Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho e uma Unidade de Conservação Federal: Parque Nacional da Chapada Diamantina. (www.meioambiente.ba.gov.br).