Com a previsão de ampliar os investimentos em projetos socioambientais no Extremo Sul da Bahia e duplicar a produção até 2014, a Veracel Celulose quer otimizar suas ações com foco no desenvolvimento sustentável, alinhando-se ao Planejamento Estratégico do Estado. Estas projeções foram discutidas na Secretaria do Planejamento (Seplan), durante reunião entre o secretário Ronald Lobato e o coordenador de Relações Corporativas da Veracel, Adelino Netto.

Segundo Lobato, há o interesse do Governo do Estado em formar parcerias, principalmente para adensar a cadeia produtiva. “Não queremos apenas exportar a matéria-prima, pelo futuro Porto Sul, mas atrair empresas para criar um pólo moveleiro”, afirma.

Outra proposta é a implantação da Rede Estadual de Planejamento e Gestão Estratégica em todos os municípios baianos. O objetivo é estruturar um sistema físico de voz e dados capaz de dar suporte às funções de planejamento e gestão municipal, bem como facilitar o acesso do cidadão aos diversos serviços governamentais, especialmente os referente a Saúde, Educação e Segurança.

“Propomos qualificar o planejamento e a gestão estratégica dos municípios, para garantir eficiência e efetividade para os serviços públicos e para a inclusão digital do cidadão”, explica Lobato.

Investimento

De acordo com o coordenador de Relações Corporativas da Veracel, Adelino Netto, as ações do estado ampliam o interesse da empresa em firmar novas parcerias com o poder público, como a construção do Hospital Geral de Eunápolis, cujo aporte da empresa totaliza cerca de R$ 1,250 milhão. “Além de investirmos em torno de R$ 50 milhões em projetos socioambientais nos últimos quatro anos, assumimos uma política de reflorestamento que supera em trinta pontos percentuais o exigido por lei”, destaca. Ou seja, a cada hectare plantado, outro é reflorestado com espécies de Mata Atlântica.

Outro dado promissor é o início da construção de uma nova unidade de produção no primeiro semestre de 2011, com investimento estimado em R$ 4 bilhões, e a conclusão prevista para 26 meses após o término do processo de licenciamento aprovado pelo Governo do Estado. Segundo Netto, a Linha 2 duplicará a produção anual da fábrica, hoje calculada em 1,2 milhão de toneladas de fibra seca curta. “Com esta obra saltaremos de 4 mil empregos diretos para aproximadamente 7,2 mil”, afirma.