Com dados inéditos sobre o perfil dos moradores e das empresas localizadas na região do Centro Antigo de Salvador, a revista “Infocultura nº 2 – Centro Antigo de Salvador: uma região em debate”, da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), será lançada, nesta quinta-feira (11), às 15h, no Auditório do Serviço de Atendimento ao Turista, no Pelourinho (Rua das Laranjeiras, 12).

O evento integra a programação do 2º Encontro das Câmaras Temáticas, oficinas de planejamento participativo para Reabilitação do Centro Antigo de Salvador, que será encerrado na sexta-feira (12), às 8h30, no Auditório do Conselho Estadual de Cultura (Anexo ao Palácio da Aclamação).

A publicação de estudos econômicos na área de cultura – que terá distribuição gratuita no lançamento – disponibiliza informações estatísticas visando a definição de ações e políticas públicas para a região como dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Salvador (PED-RMS), realizada nos últimos 12 anos, uma pesquisa inédita do Sebrae sobre o perfil do comércio instalado do Centro Histórico e seu entorno, e um mapeamento dos investimentos públicos e privados realizados ali.

Dois artigos assinados por Paulo Ormindo e Ana Fernandes, especialistas na área, completam a publicação. O lançamento contará com uma mesa redonda com a participação da arquiteta e urbanista Ana Fernandes (Ufba), do economista e superintendente de Promoção Cultural, Paulo Henrique de Almeida (Secult), da economista e coordenadora de Estudos e Pesquisas em Cultura, Carlota Gottschall (Secult), do produtor cultural Cláudio Marques (Espaço Unibanco de Cinema Glauber Rocha) e da arquiteta Beatriz Lima (coordenadora do Escritório de Referência do Centro Antigo de Salvador/Secult).

A construção do Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador tem a consultoria da Unesco, que está sendo realizado por meio de convênio com o Ministério das Cidades, de acordo com a Política Nacional de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais.

O principal objetivo do Plano é a sustentabilidade dos investimentos que serão realizados na região, porque o Centro Histórico, foco tradicional dos investimentos públicos, constitui o núcleo de uma região maior, o Centro Antigo, que passou pelo mesmo processo de perda de poder econômico, político, social e cultural a partir dos anos 70.

“O centro de Salvador, ainda que nele existam algumas áreas de vulnerabilidade social, apresenta de maneira geral, uma condição de vida para os moradores superior à média da cidade como um todo e é a segunda área de maior dinamismo econômico e oferta de serviços da cidade”, afirma a economista e mestre em Comunicação e Cultura, Carlota Gottschall, que coordenou a edição do “Infocultura nº 2”. “Além disso, a maioria dos equipamentos culturais de Salvador está concentrada nessa área.”