Nesta sexta-feira (19), a partir das 19h, o público vai poder conhecer as 40 obras de arte selecionadas para o 15º Salão da Bahia. A abertura, este ano, vai contar com intervenções musicais de Arto Lindsay, acompanhado dos músicos Davi Morais, Pedro Sá, Pedro Baby e percussionaistas do Ilê Aiyê.

Além disso, o evento vai marcar a reabertura do Parque das Esculturas, galeria a céu aberto que foi completamente reformada e teve suas obras restauradas. Lá, às margens da Baía de Todos os Santos, o público pode encontrar o trabalho de artistas como Mario Cravo Jr., Tunga, Rubem Valentim, Mestre Didi, entre outros.

Este ano, o Salão da Bahia amplia sua programação e sai das dependências do MAM, chegando a outros espaços da cidade, a exemplo do Solar Ferrão, no Pelourinho. Lá, no dia 20.12 (sábado), às 17h, acontece a abertura dos Salões Baianos, nome da mostra paralela ao 15º Salão da Bahia, com a exposição dos premiados na 14ª edição e dos Salões Regionais de Artes Visuais.

Outra novidade da nova edição é a elaboração de um projeto de ações educativas especialmente voltadas para o evento. Durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, serão realizados ciclos de palestras, debates, mesas redondas, oficinas, visitas agendadas e encontro com artistas com temas que dialogam com a produção de arte contemporânea, refletindo o perfil do Salão da Bahia. A partir de janeiro, também funcionará o Expresso Solares, uma atividade de mediação que leva o público do MAM-Solar do Unhão ao Solar Ferrão-Pelourinho, com a van do MAM, toda quinta-feira.

"A exposição das obras do Salão da Bahia não pode ser o único foco. Além dela, o Salão deve provocar novos questionamentos, desdobramentos. Por isso, devemos expandir e diversificar a programação, com a participação de outros artistas e convidados em debates e encontros, sempre com a participação do público", disse a curadora internacional e diretora do MAM, Solange Farkas, destacando que a idéia é que a cada edição do Salão uma nova programação aconteça.

Em sua 15ª edição, o Salão da Bahia oferece o maior prêmio de sua história. Os 40 artistas selecionados, entre os 1.428 inscritos de 25 estados do país, concorrem a R$ 223 mil em premiação. Serão seis prêmios de aquisição, no valor de R$ 19 mil cada, três em residências artísticas – exclusivamente para baianos – duas internacionais, nos valores de R$ 25 mil e uma nacional, no valor de R$ 12.500. Além disso, os demais selecionados serão contemplados com uma premiação de participação de R$ 1.500.