A partir desta sexta-feira (12) até 16 deste mês, o projeto Agenda 21 Bahia realiza a primeira etapa de suas atividades no interior, com oficinas nos municípios de Barreiras, Itabuna, Seabra, Cruz das Almas, Valença, Cipó e Lauro de Freitas.

O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), com apoio do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), e tem como foco de ação sete territórios de identidade que possuem unidades de conservação.

O objetivo é contribuir para os processos de construção das agendas 21 locais, por meio de cursos de capacitação, assistência técnica, elaboração e implementação do plano local e desenvolvimento sustentável, com base na metodologia Passo a Passo da Agenda 21 Local, do Ministério do Meio Ambiente. Nesta etapa, o projeto realiza oficinas de mobilização e de definição dos núcleos territoriais, onde ocorrerão os processos de construção das agendas 21 locais.

Farão parte da etapa os territórios do Oeste Baiano, Chapada Diamantina, Região Metropolitana de Salvador, Recôncavo, Baixo Sul, Litoral Sul e Semi-árido Nordeste 2/Itaparica – sete territórios de identidade com diferentes características sociais, culturais, econômicas, políticas e institucionais e que contemplam os biomas da Caatinga, do Cerrado e da Mata Atlântica.

As oficinas serão realizadas pela equipe técnica da Sedur, do FNMA, do Ministério do Meio Ambiente, além de representantes de instituições parceiras. A expectativa é envolver 250 participantes, entre gestores públicos, técnicos e lideranças comunitárias, em cada um dos sete territórios, com uma carga de oito horas de trabalho.

Impacto na educação

Segundo registro do Ministério do Meio Ambiente, a Bahia já possui 22 processos de Agenda 21 Local, sendo 19 municipais – Barra do Choça, Belmonte, Boquira, Brumado, Camaçari, Cruz das Almas, Curaçá, Feira de Santana, Jacobina, Porto Seguro, Rio de Contas, Santa Cruz Cabrália, São Francisco do Conde, Santo Estêvão, Sento Sé, Simões Filho, Tucano, Valença, Vitória da Conquista – e três em regiões administrativas (RAs) de Salvador – Cajazeiras, Itapagipe e Itapuã.

Para Maísa Flores, integrante da Coordenação da Agenda 21 de Cajazeiras, os processos das agendas 21 locais são importantes, “porque a construção é feita de forma participativa e os membros do fórum podem dialogar sobre diferentes assuntos e estarem mais próximos para a resolução dos problemas”, explicou. Ela destacou a importância do trabalho junto a escolas e associações comunitárias, “o que possibilita um impacto direto na educação”.