Os 29 barcos que compõem o Rallye des Îles du Soleil, com aproximadamente 100 tripulantes, a maioria franceses, já chegaram a Salvador. A primeira embarcação a atracar no píer do Terminal Náutico da Bahia, administrado pela Superintendência de Desportos do Estado (Sudesb), foi o catamarã Marie-Soizic, de 44 pés, capitaneado por Alain Rannou e mais três velejadores – Thomas Yung (gerente de hotel), Damien Beneteau (fotógrafo) e seu tio Alain Beneteau (professor de Fisica).

Os barcos foram chegando gradativamente à Baia de Todos os Santos e recepcionados por uma baiana, numa iniciativa do GT Náutico, do Governo do Estado. O diretor Operacional da competição, Nicolas Tiphagne, informou, nesta segunda-feira (22), que Claude Miquel, 77 anos, o mais antigo velejador do grupo, sofreu um infarto no mar e quase morre.

Ele foi conduzido ao Hospital Aliança, onde permaneceu por alguns dias em observação. “A felicidade é que ele usa marca-passo, o que atenuou bastante a situação”, explicou Nicola. Após receber alta médica, o francês deve seguir para a França, nesta quinta-feira (25), deixando a embarcação na Bahia até a próxima passagem do Rallye des Îles du Soleil.

Os velejadores que participam desta competição fazem o seguinte percurso: Ilha da Madeira (10 dias), Ilhas Canárias (uma semana), Senegal (três semanas), Cabo Verde (duas semanas), Salvador (um mês e meio), Fernando de Noronha (5 dias), João Pessoa (10 dias).

Hoje, o Rallye des Îles du Soleil é a mais antiga manifestação turística e náutica anual e internacional no Brasil e esportiva e turística internacional, que passa mais tempo no país (são quatro meses e meio) indo até o Amazonas.

Em cada escala, os navegadores consomem alimentos, bebidas, telefones, lembranças, táxis, locações de carros, excursões, óleo, manutenção dos barcos, lavanderia. Ano passado, em Salvador, eles gastaram aproximadamente R$ 1 milhão. As despesas são efetuadas, principalmente na capital baiana e nas cidades que compõem a Chapada Diamantina.