LOCAL: Complexo Viário Dois de Julho
DATA: 15.12.08 (segunda-feira)
HORÁRIO: 19h

O QUE É: Inauguração do sistema viário de acesso ao Aeroporto de Salvador (Complexo Viário Dois de Julho).

INFORMAÇÕES ADICIONAIS: 

COMPLEXO: Composto por quatro viadutos, além de alças e retornos que permitem as conexões entre os diversos eixos, objetiva aumentar a capacidade operacional do sistema viário que dá acesso ao aeroporto, tornando-o compatível com o fluxo de veículos existente nos vetores de tráfego rodoviário e urbano dessa área e com a potencialidade turística e econômica da região.

OBRAS: Totalmente concluídas dentro do prazo estipulado, foram iniciadas em dezembro do ano passado e integram os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para os aeroportos brasileiros. Orçadas em mais de R$ 33 milhões, sendo aproximadamente R$ 27 milhões da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e cerca de R$ 6 milhões do governo baiano, ao final das intervenções houve uma economia de R$ 4 milhões, que futuramente serão empregados em outras obras de infra-estrutura para a cidade. O Departamento de Infra-Estrutura de Transportes da Bahia (Derba) foi o órgão executor do projeto, viabilizado graças ao convênio assinado entre a Secretaria Estadual de Infra-estrutura (Seinfra) e a Infraero, em setembro de 2007.

OUTRAS AÇÕES: O governo baiano sabe que para a instalação de novos investidores, o estado precisa estar dotado de infra-estrutura compatível para o escoamento da produção. É por isso que grandes ações nessa área estão em andamento, deixando para trás um passado de estagnação. Abaixo, alguns exemplos:

Ferrovia Oeste Leste: As obras da ferrovia que ligará o centro-oeste brasileiro ao litoral, transformando a Bahia no novo corredor de comércio exterior, começarão em junho de 2009. A previsão é de que o primeiro trecho Ilhéus-Caetité seja concluído em julho de 2011. Já o término do trecho Caetité-Barreiras/São Desidério está previsto para julho de 2012. O trecho de Barreiras/São Desidério até Figueirópolis, no estado do Tocantins, deve ficar pronto em dezembro de 2012. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 6 bilhões. Serão 1.500 quilômetros de extensão, sendo que, deste total, 1.100 estarão em solo baiano. A ferrovia deve fomentar ainda mais o desenvolvimento agrícola da região oeste do estado, cuja previsão é de uma produção de 6,7 milhões de toneladas em 2015. Os principais produtos a serem transportados são soja, farelo de soja e milho, além de fertilizantes, combustíveis e minério de ferro.

Porto Sul: Em outubro, os governo estadual e federal assinaram o protocolo de intenções que estabelece atribuições e procedimentos a serem adotados na implantação do novo Porto Integrado Público em Ilhéus. O equipamento será construído numa área de 1.771 hectares e deverá solucionar o gargalo existente nos portos baianos para o escoamento da produção, especialmente de minérios, grãos e cargas conteinerizadas. O complexo intermodal envolverá porto, ferrovia, hidrovia, rodovia e aeroporto, gerando cerca de 10 mil empregos em sua primeira fase de implantação. O novo porto de Ilhéus se tornará, ainda, ponto de apoio para os estados do Sudeste que também já estão com seus portos comprometidos, a exemplo de Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. O investimento estimado é de R$ 4 bilhões.

Via Expressa: Outra iniciativa do Governo do Estado para melhorar o escoamento e o tráfego na capital baiana é a Via Expressa Baía de Todos os Santos, obra que está com o processo licitatório em curso. A via ligará a BR-324 ao Porto de Salvador, melhorando a capacidade de importação e exportação do equipamento, além de resolver problemas de tráfego em locais considerados críticos, como na Rótula do Abacaxi. As obras, orçadas em R$ 380 milhões, devem durar 26 meses.

Portos de Salvador e Aratu: Os dois equipamentos passarão por serviços de dragagem de aprofundamento com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No de Salvador, a intervenção está estimada em R$ 41 milhões. Lá a dragagem aprofundará o leito marinho da bacia de manobra, canal de acesso (parte interna) e local de implantação do novo terminal de contêiner, rebaixando as cotas atuais (12m) para 15m, e no futuro 17m, o que possibilitará acessibilidade de navios de maior calado no berço do cais de Água de Meninos. Já em Aratu, a obra, orçada em R$ 44 milhões, consiste na dragagem dos berços, bacia e canal de acesso dos terminais, rebaixando o leito marinho atual para cota 17,5 metros, visando dotar o terminal de granéis II e III de profundidades compatíveis ao I, tendo como objetivo o atendimento aos navios de minérios e fertilizantes, propostos às novas demandas de importação e exportação .
Estradas: Uma série de investimentos está mudando a realidade da malha rodoviária baiana. Em 18 meses, o Governo do Estado já restaurou 1.186 quilômetros de estradas, melhorou a trafegabilidade de 10.793 quilômetros e reforçou as sinalizações verticais e horizontais em mais de dois mil quilômetros. Apesar de todo o esforço, o governo sabe que ainda existe muito para ser feito. Por isso, vale ressaltar que estão em andamento obras em 37 trechos de rodovias (709 quilômetros) e outros 41 trechos (1.282,6 quilômetros) estão na fase final do processo licitatório para contratação de projetos executivos, inclusive alguns que serão restaurados na primeira etapa do Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias (Premar) – que prevê a recuperação de 1.800 quilômetros de 15 estradas baianas –, como nas BRs 349 (Santa Maria da Vitória – Bom Jesus da Lapa) e 235 (Pau-a-Pique – Remanso – Divisa BA/PI) e BA 052 (Xique-Xique – Porto Feliz). Com essas intervenções, a Bahia deixa de integrar a lista dos estados com as piores rodovias do país, divulgada pelo Guia Quatro Rodas Estradas 2009. Além disso, foi concluída a recuperação de duas pontes e mais sete estão com obras em andamento. As 20 Residências do Derba também foram totalmente reequipadas com 220 máquinas para a realização da manutenção das rodovias baianas. A chegada desses equipamentos representou a maior aquisição do órgão nos últimos 30 anos.