O governo da Bahia lançou esta semana, em Vitória da Conquista, a Rede Baiana de Conservação e Restauração Florestal (RedeFlora), que prevê a instalação de sete centros interdisciplinares de pesquisa agroambiental (Cipam), para produzir conhecimento científico sobre espécies nativas dos biomas baianos, além de mudas com potencial madeireiro (de rápido crescimento), alimentar e medicinal.

O programa será implantado pelas secretarias do Meio Ambiente (Sema) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com as universidades estaduais e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), nos municípios de Paulo Afonso (Caatinga), Jequié (Mata de Cipó/Mata Atlântica), Feira de Santana (Caatinga/Chapada), Ilhéus (Mata Atlântica), Barreiras (Cerrado) e Alagoinhas (Mata Atlântica), além de Vitória da Conquista (Mata de Cipó/Chapada).

Segundo o secretário do Meio Ambiente, Juliano Matos, o programa pretende gerar conhecimento científico e fomentar ações de preservação nas unidades de conservação do estado. “Temos uma expectativa muito grande quanto ao diálogo com as universidades. Não dá para avançar no desenvolvimento progressivamente sustentável sem conhecimento”, afirmou.

Para o reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Abel Rebouças, a parceria vai garantir o avanço nos estudos relacionados aos biomas baianos. “Estamos de braços dados com os órgãos do Estado e com as universidades públicas baianas, criando uma sinergia entre os pesquisadores, contribuindo para a preservação das nossas riquezas”, destacou.

Pólo Florestal Sustentável

Durante a cerimônia, a Secretaria do Meio Ambiente firmou parceria com a prefeitura de Vitória da Conquista e a Uesb para implantação do programa Pólo Florestal Sustentável na região.

O programa estimula o plantio de bosque energético, ampliando a oferta de madeira plantada, para usos diversos, recuperando áreas desmatadas e diminuindo a pressão sobre a vegetação nativa.