Para envolver a comunidade que vive na bacia hidrográfica do Rio Corrente, na região Oeste do estado, em ações de preservação, recuperação e conservação dos recursos naturais, uma equipe do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) está realizando a segunda etapa do Programa Agentes Voluntários das Águas, em Santa Maria da Vitória.

Foram mobilizados mais de 450 pessoas, entre 26 instituições governamentais e não-governamentais, e representantes de 16 comunidades tradicionais, como quilombolas, fundo de pasto, feixes, brejeiros, entre outras, de localidades como Santa Maria da Vitória, Correntina e São Félix do Coribe.

O objetivo foi proporcionar a reflexão e construção de conhecimentos socioambientais sobre a região de Corrente e fortalecer ações voluntárias, por meio de integração e articulação das instituições e comunidades.
A primeira fase envolveu a elaboração do diagnóstico socioambiental da Bacia do Corrente, com a participação da comunidade, para levantar os problemas ambientais da região que têm efeito direto na vida dos povos e comunidades tradicionais, suas causas e conseqüências.

O diagnóstico foi apresentado a mais de 100 pessoas, que estiveram presentes na oficina de apresentação de resultados preliminares, realizado na quinta-feira (4), no Hotel Santa Maria Palace, em Santa Maria da Vitória. Na ocasião, foram apresentados os 50 futuros Agentes Voluntários das Águas, que foram identificados nas comunidades envolvidas.

A abertura da oficina contou com a palestra sobre a importância do programa e sobre as políticas nacional e estadual de recursos hídricos e a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável para Povos e Comunidades Tradicionais, ministrada pelo diretor da área Socioambiental Participativa do Ingá, José Augusto Tosato e da Coordenadora de Educação Ambiental, Maria Henriqueta Andrade.