A ministra do Trabalho de Moçambique, Maria Helena Taipo, acompanhada de uma comitiva, fez na semana passada uma visita à unidade central do SineBahia para conhecer o modelo integrado de intermediação e capacitação implementado pelo serviço estadual.

O chefe-de-gabinete da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Elias Dourado, e a superintendente de Desenvolvimento do Trabalho no Estado, Maria Thereza Andrade, acompanharam a ministra, na busca de trocar informações sobre o modelo de intermediação.

Moçambique já possui um serviço de intermediação entre profissionais e o mercado de trabalho, mas o modo como são executadas aqui revelou perspectivas importantes de mudança.

Segundo a ministra, o país africano busca alternativas para tornar o serviço mais eficiente para o público e mais confiável aos empregadores. “É disso que precisamos. Vamos observar o que eles fazem aqui e levar o melhor. Precisamos ser proativos no atendimento às empresas, indo até elas e conquistando credibilidade”, afirmou, solicitando que os seus assessores fizessem um relatório preciso da visita.

Dourado ressaltou que o modelo do SineBahia está aberto a governos e à sociedade e se disse honrado pela visita internacional. “Todo esse equipamento e a tecnologia que empregamos nele está à disposição, principalmente para um país irmão como Moçambique”, observou.

A comitiva moçambicana conheceu ainda os cursos de telemarketing e técnicas de venda realizados regularmente pela unidade central do SineBahia.

Indicação da OIT

Com a indicação feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que elevou o SineBahia à condição de serviço-modelo no atendimento ao trabalhador e na condução de políticas públicas ligadas ao emprego, o sistema vem se consolidando como referência internacional. Este ano, a unidade central recebeu a visita de comitivas de diversos países para conhecer tanto a estrutura física quanto o modelo do serviço.

O continente africano, devido às suas semelhanças culturais, encontra na Bahia um aporte seguro. Somente este ano, Angola e Moçambique realizaram intercâmbio na unidade central, assimilando conceitos e detalhes da estrutura montada pelo governo baiano nas ações de intermediação e qualificação. Existe uma perspectiva que em 2009 outros países venham conhecer o modelo implantado no estado.