Para revitalizar a cadeia produtiva do café e organizar o setor, a Secretaria da Agricultura (Seagri) articula a criação da Câmara Técnica do Café, proporcionando uma melhor qualidade do produto. “A idéia é ampliar a produção do café fino, que já tem grande aceitação no mercado nacional e internacional. Para isso, estamos adquirindo equipamentos para trabalhar com a pós-colheita, como despolpadeiras e secadores, que viabilizam o beneficiamento, além da renovação de cafezais”, disse o secretário Roberto Muniz.

Com a expectativa de produção estimada em 2,053 mil sacas e uma área plantada de 132 mil hectares, a safra agrícola cafeeira no estado vem refletindo os efeitos das temperaturas mais elevadas e das chuvas que só agora se iniciaram, aliada ao aumento de áreas podadas e um menor volume de insumos aplicados, devido à elevação dos seus preços.

Para definir diretrizes, sobretudo, para o enfrentamento da crise financeira internacional nos três principais setores da cadeia do café, no que se refere à produção, indústria e exportação, acontece entre 9 e 11 de março, no Gran Hotel Stella Maris, o Simpósio Nacional do Agronegócio Café (Agrocafé).

O evento, que está na sua décima edição, é uma realização da Associação de Produtores de Café da Bahia (Assocafé) e tem o patrocínio do governo estadual, através da Secretaria da Agricultura e da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração.

As principais áreas produtoras de café do estado estão nas regiões sul e do Planalto, que cultivam, respectivamente, o tipo robusta, para café solúvel, e o tipo arábica (comum), que tem grande aceitação no mercado externo e recebeu importantes prêmios.