Dentro do projeto Seagri Itinerante e seguindo o plano de otimização das atividades de fiscalização agropecuária no estado, foi inaugurado, nesta sexta-feira (6), no município de Barreiras, Oeste baiano, o primeiro posto de fiscalização da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) construído por intermédio da parceria Estado e iniciativa privada.

Localizado em ponto estratégico na BR 242, o objetivo do módulo é manter o controle da movimentação de produtos de origem animal e vegetal da região Oeste, além de proporcionar aos funcionários da agência, melhores condições para a realização das ações de fiscalização.

O módulo, que funcionará 24 horas por dia e todos os dias do ano, foi construído com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro). Além do investimento de R$ 55 mil na parte física, o Fundo disponibilizou ainda três veículos, computadores, impressoras, móveis e máquinas fotográficas.

A chave simbólica do posto foi entregue aos funcionários da Adab, Gilson Lima e Emerson Cirne, pelo secretário da Agricultura, Roberto Muniz, que ratificou a importância da iniciativa privada no processo de fortalecimento da fiscalização dos produtos que são comercializados na região.

“Os reflexos atingem diretamente todos aqueles que fazem parte da cadeia produtiva, pois demonstra a interatividade e a preocupação dos produtores do Oeste com a defesa sanitária” completou Muniz.

Segundo o diretor geral da Adab, Cássio Peixoto, essa parceria com o Fundeagro é o primeiro passo rumo a uma caminhada de sucesso, pois a Bahia é referência nacional no tocante à defesa sanitária, e os trabalhos realizados nos postos de fiscalização da Adab contribuem muito para esse reconhecimento.

Já para o presidente do Fundeagro, Ezelino Carvalho, é necessário investir em tecnologia, pesquisas e principalmente na defesa fitossanitária, para que o algodão baiano obtenha maior destaque. “O estado é o segundo produtor de algodão do país, tem uma das melhores fibras do mundo e é cobiçado em todos os mercados. Precisamos manter e ampliar esse status, o que só é possível com investimentos que possam gerar a sustentabilidade do agronegócio do algodão", afirmou.