Entre as políticas de ações sociais do governo do Estado no Carnaval de Salvador está o acolhimento e a proteção à população em situação de rua. Esta ação é desenvolvida através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) por intermédio do Programa Bahia Acolhe.

O Bahia Acolhe foi criado no ano passado (2008) e vai oferecer um conjunto de ações de assistência social. O programa tem como meta abrigar aproximadamente 25 jovens entre 14 e 18 anos diariamente, além de inserí-los nas redes de serviços oferecidos pelo governo.

Já foi implantada uma central de acolhimento, chamada Portal Bahia Acolhe, no bairro Boca do Rio, inaugurado no ano passado. Durante o período festivo, o equipamento funcionará normalmente, ou seja, por 24 horas. "A ação não se resume a tirar as pessoas da rua, mas sim levá-las para um abrigo que permita a assistência até que elas se estabeleçam e saiam das ruas ou retornem às suas famílias", afirma a coordenadora do programa, Juvenilda Carvalho.

Vinculado à Superintendência de Assistência Social da Sedes, a qual vai garantir o funcionamento do programa de maneira ininterrupta, o Portal Bahia Acolhe funcionará como uma unidade de proteção, de maneira integrada com outros órgãos de serviço governamental. A intenção é possibilitar uma assistência integral aos usuários por um período de 60 dias, incluindo alimentação, higienização, serviços de enfermagem e abrigo. Em seguida, a pretensão é encaminhar os usuários acolhidos para programas da rede de assistência do governo do Estado, às suas famílias ou às suas cidades de origem.

Até o fim do ano, serão instaladas outras duas unidades, em Ondina e na região da cidade Baixa. O Portal Bahia Acolhe funcionará com uma equipe composta por assistentes sociais, pedagogos, advogado, psicólogo, cozinheiras, faxineiras, porteiro, além de educadores sociais que serão escolhidos e capacitados para trabalhar diretamente com os moradores em situação de rua.