As diferentes formas de abordagens aos foliões durante o carnaval, de acordo com os direitos humanos, serão apresentadas pelos coordenadores da Superintendência de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) aos conselheiros tutelares, agentes da guarda municipal, observadores sociais e fiscais da Secretaria Municipal de Serviços Públicos que trabalharão no Observatório da Discriminação Racial e da Violência contra a Mulher, durante o período carnavalesco.

Nesta terça e quarta-feiras (10 e 11) e no dia 16 deste mês, no auditório da Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador, esses profissionais receberão instruções de como se aproximar da população preservando os direitos do cidadão, respeitando incondicionalmente a privacidade e as diferenças de etnia, gênero ou classe social.

Os observadores sociais que vão acompanhar as ações dos policiais militares e civis ainda receberão noções de quais ações praticadas pelas polícias podem ser consideradas regulares e quais infringem os direitos humanos. Os participantes também receberão orientação sobre temas como etnia, gênero e saúde sexual e reprodutiva.

Durante os próximos dias 18 a 25, equipes vão observar e relatar a ação policial junto a foliões afrodescendentes e às mulheres, fornecendo atendimento jurídico às vítimas de discriminação, acompanhando a intervenção dos órgãos responsáveis pela fiscalização do trabalho de ambulantes, entre outros.

A unidade central do 4º Observatório será instalada no estacionamento localizado na Ladeira de São Bento, próximo à Praça Castro Alves.