Prioridades nas ações que tragam resultados imediatos, com ênfase na geração de emprego e renda, aproveitando o grande potencial pesqueiro e aqüicola da região. Essas foram as estratégias traçadas pelo presidente da Bahia Pesca, empresa ligada à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), Isaac Albagli, na apresentação do plano de ações para a região de Ilhéus.

No evento, foi dada ênfase à necessidade de construção do Terminal Pesqueiro de Ilhéus, cujos investimentos previstos são de R$ 6,8 milhões com recursos da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) e cujas obras deverão começar ainda este ano. O terminal, reivindicação de mais de 15 anos, deverá ser construído na área do antigo porto, na Baía do Pontal, podendo abrigar não só embarcações pesqueiras da região, mas de outros estados, em passagem pelo litoral baiano.

No início da semana passada, em audiência com o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, em Brasília, o presidente da Bahia Pesca obteve a garantia de que ainda neste semestre, será contratado, pelo Governo federal, um Estudo de Viabilidade Econômica para o Terminal Pesqueiro de Ilhéus.

Além da construção do terminal pesqueiro, considerado o maior projeto no setor para a região de Ilhéus, a Bahia Pesca enumerou outras atividades consideradas prioritárias para região. Segundo explicou Isaac Albagli, o potencial tanto pesqueiro como nas áreas de piscicultura é imenso e precisa ser explorado.

Um dos projetos diz respeito ao aproveitamento do potencial da Lagoa Encantada, região do Rio Almada, onde se pretende realizar experiências de povoamento com o Robalo, peixe nativo da região e facilmente adaptável em cativeiro.

Outro projeto é a realização, em parceria com a Universidade de Santa Cruz (Uesc) da Estação Experimental da Fazenda Almada. Na visita que fez ao reitor da Uesc, Antonio Joaquim Bastos da Silva, ele propôs um trabalho de parceria técnica para a implantação de programas de piscicultura, com a criação de alevinos em tanques-redes.