Titular da Delegacia de Camaçari (18ª CP) há menos de dois meses, o delegado Clayton Leão Chaves implantou diversas ações de combate à violência no município, tendo renovado também o quadro do Serviço de Investigação (SI).
As medidas, segundo ele, têm resgatado a confiança da sociedade, que passou a colaborar ativamente com a polícia. O trabalho tem como meta primordial o enfrentamento ao tráfico de drogas, delito relacionado à grande parte dos crimes ocorridos na região de Camaçari.

O delegado informa que está concluindo o mapeamento dos bairros com maiores índices de violência e de criminalidade, com o objetivo de realizar abordagens diretas nas áreas de conflito e prender os envolvidos. As investigações visam, sobretudo, a elucidação de delitos, como roubo de veículos – crime com grande incidência na região.

Para imprimir maior celeridade às investigações, Clayton Leão fez um remanejamento da equipe mantida na delegacia e incorporou mais 10 profissionais, incluindo agentes do Centro de Operações Especiais (COE). Também houve a reestruturação física da unidade policial, com reforço do setor de custódia e serviços de pintura.

Segundo ele, o tráfico de drogas está diminuindo na cidade. “Prendemos diversos traficantes e agora estamos trabalhando para capturar os líderes do tráfico. Nessas operações já foram apreendidos mais de 300 ‘trouxas’ de maconha, uma quantidade superior a 600 pedras de crack, três armas, quatro carros e mais de 20 pessoas foram presas. Hoje, 85% dos custodiados na delegacia tem envolvimento com o tráfico", informa.

Denúncia

De acordo com Clayton Leão, o sucesso das ações da Polícia Civil em Camaçari também se deve à colaboração da população, que tem informado sobre a ação de criminosos nos bairros da cidade.

O número do Disque Denúncia é o 3235-0000 e o atendimento feito 24 horas, na Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP). No ano passado, foram registradas 158 denúncias anônimas referentes a Camaçari. Somente em janeiro deste ano, o órgão registrou 30 ligações. "Os dados mostram que as pessoas têm procurado contribuir com o trabalho da Polícia Civil e que conquistamos a confiança da comunidade", avalia o delegado.