Beneficiários do Programa Bolsa Família, com idade superior a 18 anos e que tenham concluído no mínimo o ensino fundamental, podem se inscrever nos cursos oferecidos pelo Plano Setorial de Qualificação (Planseq) da construção civil e do turismo. Para a inscrição, que é gratuita, basta levar documento de identidade, CPF, carteira de trabalho PIS e o cartão do Bolsa Família às unidades do Sinebahia ou dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). As aulas terão início assim que as vagas forem preenchidas.

O programa dispõe de 10.236 vagas, distribuídas em Salvador e oito municípios da Região Metropolitana – Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila , São Francisco do Conde, Itaparica, Simões Filho, Lauro de Freitas e Madre de Deus.

Na área da construção civil, a oferta é de 9.380 vagas nos cursos de pedreiro, carpinteiro, eletricista, pintor, operador de motoniveladora, operador de caminhão, trator, betoneira e almoxarife. Na área do turismo, são 856 vagas em cursos de camareira, barman, recepcionista, cozinheira e organizador de eventos. Nesta primeira fase, os cursos de turismo serão disponibilizados para beneficiários de Salvador.

Os alunos terão auxílio para transporte e lanche durante os cursos, cuja carga horária é de 200 horas. Ao final, receberão certificados e serão automaticamente cadastrados no banco de dados do SineBahia. O Planseq é um dos programas do Plano Nacional de Qualificação (PNQ), do governo federal, que na Bahia é coordenado pela Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).

As estratégias de mobilização e execução do programa foi o tema central de reunião realizada na manhã desta quinta-feira (12), no auditório do Espaço Crescer, na Setre. Durante a abertura do encontro, o secretário de Trabalho e Emprego da Bahia, Nilton Vasconcelos, destacou que a mobilização para a formação das turmas e a execução dos cursos é uma tarefa para ser realizada em parceria pelo Governo do Estado, prefeituras e o governo federal.

“É necessário compreender que a participação nesses cursos e a possível inserção no mercado de trabalho representam a emancipação das famílias contempladas pelo Bolsa Família. Por isso, temos nas mãos um grande desafio, que é fazer com que o programa tenha uma repercussão social, pois apresenta uma nova perspectiva para essas pessoas”, afirmou o secretário.