A “Eletrocooperativa 2.0”, projeto apoiado pelo Programa Pelourinho Cultural (Ipac), apresenta ao público de Salvador, nesta sexta-feira (6), a partir das 16h, na Praça das Artes, no Pelô, jovens do coletivo Eletropercussiva.
O ensaio aberto vai reunir elementos dos blocos afros, com a linguagem contemporânea do Hip Hop, sob a influência de outros ritmos, como o ragga, reggae, samba, funk e dumbs.

O grupo de jovens músicos faz parte da Eletrocooperativa, instituição fundada em 2003, que tem como objetivo atuar na criação de uma estrutura colaborativa de produção musical e difusão de bens culturais.

“A Eletropercussiva surgiu em 2004, já lançou 2 CDs e se apresentou, recentemente, em São Paulo e Belo Horizonte. A sonoridade é algo que não dá para explicar, por meio de inúmeros tambores integrados ao som de guitarras e DJs, sem contar que todas as músicas são de autoria do grupo”, conta a organizadora da “Eletrocooperativa 2.0”, Leila Marques.

O projeto trabalha com jovens da periferia, na faixa etária de 15 a 25 anos, que tenham interesse na área musical e artística. Quase 600 já foram beneficiados em diversas atividades que incluem inclusão digital, produção musical, softwares de edição e produção musical, teoria musical, oficina de DJs, empreendedorismo e cooperativismo, dentre outras.

O coletivo Eletropercussiva vem atuando em um conceito semelhante ao das orquestras convencionais, formado, em sua maior parte, por membros criadores, contando com a participação de outros artistas da instituição e convidados. Este trabalho proporciona a fusão pulsante da cultura do tambor com a do Hip-Hop explodindo um groove novo que empolga e diverte aqueles que cruzam pelo seu caminho.