“Onde as mulheres vão parar?” A pergunta está nos outdoors espalhados pelas cidades da Bahia pelo Projeto Março Mulher, lançado pela Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi) que, na noite desta sexta-feira (6), promoveu palestra com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, no Hotel da Bahia, sobre o tema Mulher, Política e Espaços de Poder.

“O país não terá desenvolvimento se não promover inclusão social e a garantia dos direitos, entre os quais, o direito das mulheres”, ressaltou a ministra. Dilma também falou para um auditório lotado sobre as diferenças salariais entre homens e mulheres: “Não é interessante nem a homens nem a mulheres essa desigualdade”.

O Março Mulher promoverá atividades durante todo o mês e em todo o estado, para estimular a ampliação da participação feminina nos cargos de decisão de poder. Atualmente, na Bahia, por exemplo, apenas 11% das prefeituras são governadas por mulheres. Será lançado ainda o Plano Estadual de Políticas para as Mulheres.

Para a secretária Luiza Bairros, as campanhas desenvolvidas querem provocar a sociedade para uma nova perspectiva. “A mudança de mentalidade é fator fundamental para o alcance de conquistas e abertura de novos espaços de participação”, destacou.

A partir da articulação com outras secretarias, a Sepromi tem desenvolvido uma série de programas. Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a secretaria vai promover, neste domingo (8), às 10h, no Dique do Tororó, show com a cantora Leci Brandão.

Outras ações da Sepromi

  • Adesão ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres;
  • Criação de quatro novas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher – em Periperi (Subúrbio de Salvador), Porto Seguro, Paulo Afonso e Alagoinhas;
  • Delegação recorde na Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres em 2008, com 143 participantes;
  • Lançamento, em 2008, do Pacto Estadual pelo Enfretamento à Violência Contra as Mulheres. Com coordenação da Sepromi, inúmeros órgãos públicos trabalham em conjunto para prevenção e enfrentamento à violência;
  • Apoio aos centros de referência de defesa da mulher, com elaboração de projetos e ampliação dos serviços em municípios baianos;
  • Campanha “Violência Contra Mulher: a Bahia diz Não”.