A inserção das áreas de Saúde e Biotecnologia no parque tecnológico TecnoBahia foi o tema do seminário que reuniu, na tarde desta quarta-feira (25), pesquisadores e empreendedores na sede da Secretaria da Saúde. De acordo com o coordenador estratégico do TecnoBahia, Horácio Hastenreiter, algumas ações que têm potencial de serem incorporadas no parque são o desenvolvimento de novas drogas, vacinas e kits diagnósticos, além dos estudos ligados ao genoma humano.

Com previsão de começar a operar no início do próximo ano, o parque, que ocupará uma área total de 581 mil metros quadrados na Avenida Paralela, tem ainda como áreas estratégicas a Tecnologia da Informação e da Comunicação, Energia e Ambiente. “Inicialmente, queremos atrair empresas ligadas a essas áreas prioritárias. Com o tempo, acreditamos que o parque ajude a gerar novas empresas de perfil tecnológico”, aposta Hastenreiter.

Os quatro institutos de ciência e tecnologia a serem implantados na Bahia, dos quais dois voltados para subáreas da Saúde (doenças tropicais e tecnologia em saúde), foram o tema da palestra do diretor de Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), Elias Ramos de Souza. “Queremos incorporar esses centros ao TecnoBahia porque eles têm enorme potencial para ampliar a produção científica e tecnológica de ponta no estado, em parceria com o setor produtivo”, explicou Souza.

Durante a palestra, o diretor anunciou, para o dia 30 de abril, o lançamento do Programa de Apoio ao Empreendedorismo, iniciativa inédita que inclui a abertura de diversos editais com foco na estruturação de incubadoras de empresas e na criação de cursos de especialização em áreas como propriedade intelectual e economia da inovação. Na mesma data também será lançada a segunda edição do Concurso de Ideias Inovadoras, que, em 2008, premiou 12 inventores com R$ 53 mil.