As comemorações do Dia do Artesão (19 de março) e do aniversário de 70 anos do Instituto Mauá, reuniu mais de 400 profissionais dedicados ao artesanato, nesta quinta-feira (19), Centro de Convenções de Salvador. O II Encontro de Artesãos da Bahia, com representantes de todo o estado, foi um misto de comemoração e troca de conhecimentos.

A técnica do Mauá, Gildete Santiago, deu início à série de palestras que ocuparam o turno matutino. Sob o tema Artesanato Baiano: Problemas e Perspectivas, Gildete falou sobre a evolução histórica da atividade artesanal no país. Na sequência, a assessora técnica do Instituto, Adriana Monteiro, apresentou as principais resoluções do Pró-Comitê Gestor. Encerrando as exposições, Marielza Araújo, coordenadora do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), na Paraíba, e funcionária do Sebrae, traçou estratégias de comercialização da produção artesanal.

Os artesãos aproveitara o encontro para colocar no centro dos debates, a inédita reivindicação pelo reconhecimento e profissionalização do fazer artesanal. “Nós, artesãos, reivindicamos, perante as autoridades, o direito de sermos reconhecidos como profissão”, dizia o texto do abaixo-assinado que circulou entre os presentes com o objetivo de assegurar o acesso à aposentadoria, com as demais garantias legais e trabalhistas que o benefício confere. Endossavam o documento 223 nomes.