Os índios Tuxas e os Kiriris, respectivamente nos municípios de Rodelas e Banzaê, e a comunidade quilombola Dandá, em Simões Filho, passam a contar com ações de apoio, suporte e orientação do Instituto Mauá na produção local. Por meio das chamadas incubadoras, o Instituto, em parceria com a Superintendência de Economia Solidária (Sesol),da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), oferece assistência jurídica, apoio logístico e qualificação profissional.

O principal eixo de ação gira em torno do desenvolvimento de produtos, a partir de investimentos direcionados a atividades que já são usualmente praticadas em cada município. Além do ganho em qualidade, com o maior apuro e aperfeiçoando das peças, o acesso ao mercado torna-se mais fácil, e fica assegurado o escoamento da produção.

Um dos critérios de seleção das comunidades foi os dados oficiais do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), priorizando-se, portanto, aqueles com baixos indicativos socioeconômicos. Outro ponto fundamental é o resgate das raízes históricas e culturais dos índios e remanescentes de tribos quilombolas, enquanto herança patrimonial do país.

Concebido em 2008, o projeto entra em ação efetiva a partir deste mês. O Instituto Kirimorê e Cooperativa de Trabalho e Apoio Tecnológico (Coopat), conveniados com o Mauá, cuidam da rotina produtiva e demais benefícios das incubadoras. O Instituto e da Sesol, por meio de visitas regulares, faz acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas. O projeto tem duração total de dois anos.