Publicada às 12h45
Atualizada às 19h25

A área petroquímica e o Polo de Camaçari estão na agenda de investimentos de empresários ligados à Federação de Comércio e Indústria da Índia. As conversas, iniciadas na última quarta-feira (22), em Nova Délhi, prosseguiram nesta quinta-feira (23), na província de Goa, onde a missão comercial da Bahia, chefiada pelo governador Jaques Wagner, permanece até esta sexta-feira (24). A exploração de jazidas de ferro também está entre os interesses comuns de baianos e indianos.

“Como diz o velho ditado, o segredo é a alma do negócio, mas posso adiantar que eles têm peso significativo na indústria indiana”, respondeu o governador, quando questionado sobre a pauta dos encontros, os interesses específicos dos empresários e a condição deles. Wagner, os secretários Rafael Amoedo (Indústria, Comércio e Mineração), Juliano Matos (Meio Ambiente) e Fernando Schmidt (Casa Civil) foram recebidos pelo ministro-chefe de Goa, Digambar Kamat, horas depois de fechadas as urnas da eleição do novo governador da província.

A visita a uma área de exploração de minério de ferro, inicialmente marcada para esta quinta-feira, foi transferida para sexta-feira, antes da partida para Mumbai (Bombaim), maior cidade da Índia. Nesta cidade o governador e os secretários se reunirão com representantes de dois grandes grupos indianos que pediram inclusão na agenda da delegação após o encontro na Federação de Comércio e Indústria da Índia, quarta-feira.

O sistema político indiano tem a figura de um chefe de estado (governador) e um chefe de governo, escolhido a partir das eleições legislativas. Kamat, eleito após as eleições para o parlamento goês em junho de 2006, fez questão de manter o encontro com a missão baiana, apesar das eleições, com o objetivo de aprofundar as possibilidades comerciais nas relações entre Goa e Bahia – a província indiana foi colonizada por Portugal.