As pesquisas na Bahia foram reforçadas nesta quinta-feira (23), com a inauguração das instalações da Universidade da Petrobras no Edifício PAF 2, no Pavilhão de Aulas da Federação da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O prédio vai ser utilizado para a capacitação de empregados da Petrobras, aproximando a empresa da universidade.

Segundo o governador em exercício, Edmundo Pereira, a Ufba está crescendo e alcançando o interior da Bahia, o que é muito importante para se descentralizar o ensino superior no estado. “Espero que este investimento conjunto, entre a Petrobras e a Ufba, traga bons frutos para todos”, afirmou.

Para a diretora-geral da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), Dora Leal Rosa, a inauguração é importante para a formação de recursos humanos de alta qualificação e para o incentivo às pesquisas no estado. “A Petrobras está apoiando redes temáticas de pesquisa e a Bahia é um destes polos. A partir disto, é possível que nós passemos a buscar uma aproximação maior entre a empresa e o próprio Estado”, observou.

Dora lembrou que o Governo da Bahia, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação já encaminhou uma série de projetos para a Petrobras. “Esperamos fomentar pesquisas, na área de conhecimento, com recursos da empresa”, afirmou.

Segundo o reitor da Ufba, Naomar Almeida, o prédio do PAF 2, com 15 salas de aula, estava com as obras paralisadas e foi terminado com recursos da Petrobras, que vai ter direito de uso por comodato por um período de 10 anos. Para ter este direito, a empresa investiu também na recuperação do prédio do PAF 3, com 46 salas de aulas, de uso exclusivo da Ufba.

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, lembrou que a Petrobras está treinando no estado, até 2013, 243 mil pessoas para trabalhar na cadeia de suprimento que atende ao segmento do Petróleo e Gás.

“Isto envolve também a retomada de uma atividade na região, que é a Indústria da Construção Naval, com duas plataformas de águas rasas que já estão sendo construídas no Estaleiro de São Roque, na foz do rio Paraguaçu, e que gera a necessidade de três a quatro mil trabalhadores no pico da construção”, afirmou.