Um convênio de cooperação técnica entre Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) e a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), vai facilitar a execução de ações do Programa Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE-Bahia).

Pelo convênio, orçado em aproximadamente R$ 300 mil, a Uefs auxiliará o Ingá a realizar ações de mapeamento detalhado das condições de degradação ambiental e os processos de desertificação dos municípios vulneráveis. Os estudo serão feitos por meio do levantamento das condições do solo, vegetação, fauna e contexto socioeconômico.

A primeira etapa abrange 52 municípios das regiões de Guanambi, Caetité, Juazeiro e Jeremoabo. As ações têm como objetivo a elaboração do diagnóstico do processo de desertificação no semiárido baiano para conhecer as Áreas Sujeitas à Desertificação (ASD).

A parceria já mobiliza uma equipe de 20 profissionais, que estão visitando 18 municípios na região de Guanambi até o dia 22 de maio, inseridos no pólos de ASD – Caetité, Igaporã, Matina, Candiba, Lagoa Real, Licínio de Almeida, Jacaraci, Pindai, Urandir, Sebastião Laranjeiras, Guanambi, Palmas de Monte Alto, Iuiu, Malhada, Ibiassucê, Caculé, Jacaraci, Mortugaba e Riacho Santana.

O PAE – Bahia será executado pelo Governo do Estado, por meio do Ingá, autarquia da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), com apoio da Uefs. O programa beneficiará cerca de 3,7 milhões de baianos que vivem em 289 municípios localizados no semi-árido.

Durante a assinatura do convênio, o diretor-geral do Ingá, Julio Rocha, destacou a credibilidade e a capacidade técnica da Uefs como pontos importantes da parceria. “A interatividade com as universidades públicas tem sido um diferencial do instituto. Estamos assinando um convênio histórico e nossa meta é que, em abril de 2010, o Programa Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca já esteja pronto”, destaca Rocha.