A taxa de desemprego no mês de abril na Região Metropolitana de Salvador é a menor para o mês, desde 1996. A taxa apurada pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela SEI em parceria com o Dieese, Seade, Setre e Ufba ficou em 20,5% da População Economicamente Ativa (PEA). Em relação a abril de 2008, a taxa de desemprego total diminuiu 1,4%, passando de 20,8% para 20,5% da da População Economicamente Ativa (PEA). A redução do contingente de desempregados em 3 mil pessoas foi resultado do acréscimo de 13 mil ocupações, número superior ao de pessoas que passaram a fazer parte da População PEA (10 mil).

As informações da PED mostram que, em relação ao mês anterior a taxa de desemprego total aumentou, em 2%, passando de 20,1% em março para os atuais 20,5% da PEA. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto cresceu de 12 % em março para 12,7% em abril enquanto a de desemprego oculto diminuiu de 8,1% para 7,8% no mesmo período.

O contingente de desempregados em abril foi estimado em 376 mil pessoas, 9 mil pessoas a mais que em março. Esse resultado decorreu do crescimento em 7 mil pessoas na PEA, combinada com a relativa estabilidade do nível de ocupação (-2 mil. A taxa de participação passou de 58,7% para os atuais 58,8%.

Em abril o nível de ocupação da RMS ficou praticamente estável (-0,1%) e o contingente de ocupados foi estimado em 1.458 mil trabalhadores, 2 mil a menos do que em março. Tal resultado deveu-se a movimentos diferenciados entre os setores analisados: houve crescimento nos Serviços (21 mil ocupações ou 2,4%); redução no Comércio (15 mil postos ou 6,4%) e no agregado “Outros Setores” que inclui Serviços Domésticos, Construção Civil e Outras Atividades (8 mil ocupações ou 3,5%); e estabilidade na Indústria.

Segundo a posição na ocupação, em abril, registrou-se crescimento no emprego assalariado (13 mil postos de trabalho ou 1,4%). Observou-se pequeno acréscimo no contingente do setor privado (3 mil ou 0,4%) e no do setor público (10 mil pessoas ou 4,8%). No interior do setor privado, houve ampliação do nível de emprego com carteira assinada (8 mil postos ou 1,3%) e diminuição entre aqueles sem carteira assinada (5 mil empregos ou 3,6%). O número de autônomos e o de trabalhadores domésticos diminuiu 9 mil e 6 mil, respectivamente, enquanto o do agregado “Outros” que inclui os Empregadores, os Trabalhadores Familiares e os Donos de Negócios Familiares, etc., permaneceu estável.