As quatro universidades estaduais baianas não terão retardamento ou inexecução de parte da programação de despesa prevista na Lei Orçamentária para 2009. A garantia foi dada pelo chefe de Gabinete da Secretaria da Educação da Bahia (SEC), Aderbal de Castro Meira Filho, durante o debate A Conjuntura Econômica e os Efeitos da Crise nas Universidades Estaduais da Bahia (Ueba), realizado na tarde desta terça-feira (2), na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

Diante da crise econômica que resultou na queda da arrecadação, o Governo do Estado vem adotando uma série de desafios políticos e administrativos, conforme classificou Aderbal Meira Filho. Estão sendo aplicadas medidas de contingenciamento para alguns setores, inclusive da SEC. “Porém, foi acertado que tais medidas não recairão sobre as universidades estaduais”, disse.

Para o reitor da Uefs, José Carlos Barreto, o debate sobre a crise econômica e as universidades deve ser aprofundado. Apesar do Governo não acenar com contingenciamentos, pondera o reitor, deve-se considerar os diversos questionamentos da comunidade universitária.

A referência diz respeito a colocações feita durante o debate, como a do representante do DCE, Giliad Souza, que se mostrou temeroso quanto a suplementações orçamentárias. A Uefs já encaminhou ao Fórum de Reitores das Universidades Estaduais da Bahia proposta para realizações de outros debates sobre crise econômica e orçamento.
Além da Uefs, são mantidas pelo Governo a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a Universidade do Sudoeste da Bahia (Uesb) em Vitória da Conquista e a Universidade de Santa Cruz (Uesc) em Ilhéus.