Representantes da área de saúde, do Brasil e do exterior, estão reunidos em Salvador desde esta quinta-feira (23) para discutir novos tratamentos para a Hepatite Viral e suas variações no 12º Simpósio Internacional de Terapêutica em Hepatite Viral. O encontro faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil e prossegue até sábado (25).

“Neste ano da França no Brasil, a Bahia se sente orgulhosa de sediar este evento e nós torcemos para que os dois países encontrem soluções para o combate à Hepatite Viral”, disse o governador Jaques Wagner, na abertura do evento.

Durante o encontro, no Bahia Othon Palace, vão ser debatidas questões como o uso de novas drogas no tratamento, o manejo de doenças associadas ao VHC e transplante de fígado e os efeitos adversos dos antivirais no tratamento da Hepatite C e da AIDS.

“Um dos fatores complicadores do controle da doença é fato de muitas pessoas não darem continuidade ao processo de vacinação. No caso da Hepatite B, por exemplo, são nescessáirias três doses da vacina”, explicou o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia e organizador do evento, Raymundo Paraná.

Entre 2000 e 2007, a doença foi responsável por mais de 1,5 mil mortes no Brasil. Na Bahia foram registradas 46 vítimas fatais da doença, segundo o Ministério da Saúde.

A co-infecção com o HIV; lesões vasculares do fígado; síndrome metabólica; resistência à insulina de pacientes com hepatite C; sobrecarga de ferro no fígado e o tratamento das hepatites B e C na infância, serão outros temas de discussão no simpósio.

Na ocasião, também serão realizados o 1º Encontro Brasil/França de Hepatites Virais e Aids, a 1ª Reunião Monotemática sobre Interrelações entre a Infectologia, a Hepatologia e Endocrinologia, o curso Hepatologia na média e alta complexidade e uma conferência sobre a influência da França na Medicina Brasileira, que vai contar com a presença de 800 especialistas.