Financiar atividades pilotos com comunidades remanescentes de quilombos nos estados da Bahia, Ceará e Pernambuco é o que pretende o projeto de inclusão de comunidades remanescentes de quilombolas, que será lançado, oficialmente, em Recife, segunda e terça-feira (28 e 29), e na primeira quinzena de outubro, em Salvador.

O objetivo do projeto, que está sendo implementado pelas equipes de empréstimo do Banco Mundial a partir de uma doação do Fundo do Desenvolvimento Social do governo do Japão, é construir uma proposta de empoderamento das comunidades quilombolas. Isso de forma compartilhada, com suas lideranças e representações dos movimentos sociais, qualificando-as para o estabelecimento de diálogos com instâncias públicas e instituições de financiamento externo, na direção da construção de políticas e projetos que as beneficiem.

Com um custo total de US$ 877.617, o projeto já está sendo executado, na Bahia, pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), por meio da Coordenação de Apoio aos Povos e Comunidades Tradicionais, em parceria com as secretaria estaduais de Promoção e Igualdade (Sepromi), de Cultura (Secult) e de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes).

A Coordenação de Povos e Comunidades Tradicionais da CAR iniciou os trabalhos de campo, com visitas efetuadas para identificação de possibilidades de trabalho em Cachoeira, Itacaré e Taperoá e os trabalhos de geoprocessamento, utilizando as diversas informações sobre comunidades remanescentes de quilombos. A equipe técnica da coordenação é composta por Antônio Fernando da Silva (coordenador), Lanns Almeida Filho (agrônomo), Léa Maria Paiva Franco e Jorge Andrade (economistas) e Jorge Galo (administrador).

Durante o seminário de lançamento, as equipes dos três estados e do Banco Mundial discutirão os detalhes técnicos, operacionais e administrativos para a implementação do projeto em cada estado.