Integrando as atividades comemorativas da Semana Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, a coordenação do Sistema Estadual de Transplantes (Coset), da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Sais), da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), participará da quinta edição do Dia da Responsabilidade Social, iniciativa da Universidade Estácio/FIB, realizado neste sábado (26), de 9 às 17h, no Parque da Cidade.

Durante o evento, técnicos da Coset e estudantes do curso de Serviço Social da Universidade Estácio/FIB, Universidade Católica de Salvador, Faculdade Dom Pedro 2º e Unime ocuparão um estande para divulgar informações e distribuir material educativo sobre doação e transplante de órgãos.

Os estudantes envolvidos nas atividades do Dia de Responsabilidade Social integram o Projeto Viva Saúde na Escola, que vem sendo implementado pela Sesab para mobilizar e capacitar estudantes universitários como multiplicadores de educação, saúde e transplantes. Os estudantes atuarão em escolas estaduais do ensino fundamental, com palestras, oficinas e pesquisas de opinião sobre saúde e transplante de órgãos.

De acordo com a assistente social Liane Monteiro, responsável pelo programa Educatransplantes, da Coset, em agosto e setembro o Projeto Viva Saúde na Escola atuou junto a quatro unidades de ensino superior de Serviço Social – Unime, Dom Pedro 2º, FIB e UCSal.

Estudantes de assistência social abordam transplantes em monografias

As alunas Nilda Castro e Luciana Bispo, da Unime, contam que a opção pelo trabalho de conclusão de curso em transplantes foi pautada, “antes de tudo, pela motivação e pelo carinho com um tema contemporâneo e muito envolvente, que requer o trabalho do assistente social nos hospitais, na educação e na assistência a famílias de pacientes transplantados”.

As universitárias atuam há mais de um ano nas atividades promovidas pela Coset. Elas definiram como objetos de estudo as representações sociais de jovens do Colégio Estadual Cupertino de Lacerda sobre transplantes e o trabalho do assistente social na educação em transplantes.

“Os alunos dessas universidades atuam na promoção de atividades complementares em transplantes, na intenção de suprir a lacuna da formação na política de transplantes nos currículos atuais”, explica Liane Monteiro. A assistente social ressalta que tem observado um crescimento quantitativo de estudos monográficos, pesquisas e trabalhos de conclusão de curso sobre o tema nas instituições de ensino superior contempladas com o projeto.

Para Liane, no trabalho com alunos e professores das unidades de ensino superior, após um ano de atividades, os resultados são eficazes no incentivo à produção científica e no envolvimento das próprias unidades de ensino nas parcerias estabelecidas, o que resulta no preenchimento curricular, no entendimento e na gestão da política de transplantes.

“A expectativa é de crescimento quantitativo e qualitativo na formação profissional do assistente social”, revela. Para ela, o diálogo entre educação superior e educação básica tem consolidado um meio criativo e eficiente para a educação em transplantes, contribuindo para a formação profissional e elevando o nível de informação sobre o assunto na sociedade civil.