Pelo segundo ano consecutivo, o Festival Bigbands promove em Salvador uma mostra da nova música produzida no Brasil, com a proposta fundamental de fomentar a cena cultural independente da capital baiana, em especial da área do Pelourinho. Entre esta sexta-feira e domingo (23 a 25), o evento apresenta uma extensa grade de atrações locais e vindas de outros estados brasileiros em shows e palestras.

O acesso à programação do Festival Bigbands é gratuito, mas em todas as ações é incentivada a doação de livros, que serão cedidos para o acervo da Biblioteca Zeca de Magalhães do Centro de Referência Integral de Adolescentes (Cria).

Os shows serão realizados na Praça Tereza Batista, nas tardes de sábado e domingo, a partir das 15h. Serão 12 apresentações – seis a cada dia. Os destaques locais são Mortícia, Pastel de Miolos, Demoiselle, Estrada Perdida, Nancy Viégas, Yun-Fat, Os Irmãos da Bailarina e Messias, que agitam o cenário e contribuem para sua respeitada existência.

Quatro nomes com trabalhos importantes no mercado nacional também estão na grade: Frank Jorge (RS), Júlia Says (PE), Black Drawing Chalks (GO) e Tom Bloch (RS). Expositores diversos ainda marcam presença no local, com feira de roupas, acessórios, CDs e vinis.

Na sexta-feira, na Boomerangue (Rio Vermelho), palestras relacionadas ao assunto tornam ainda mais sólida a iniciativa, a partir das 14h, com os temas Rede Música Bahia: Organização de Redes de Trabalho Relacionadas à Música, Produção Cultural e Formação Musical: Entrar e Permanecer no Mercado da Música Independente e Abertura e Manutenção de Casas Noturnas.

No mesmo dia e local, a festa de abertura, com show de O Melda e performance dos DJs baianos Bigbross, Cassicas e Neechee, mais o mineiro Claudão Pilha.

O Festival Bigbands, produzido pela Quina Cultural, acontece dentro do projeto Tô no Pelô, uma realização do Pelourinho Cultural e do Governo do Estado, através das secretarias de Cultura e da Fazenda, que promovem um aquecimento na programação cultural na área.