Começou na tarde desta quinta-feira (22) o terceiro Panamericano de Jiu Jitsu Esportivo, o segundo realizado na Bahia, no Sesc Piatã, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e da Federação Baiana de Jiu Jitsu. A competição será realizada até domingo (25). No primeiro dia, as disputas aconteceram entre os atletas das diversas categorias de faixa branca.

Para os próximos dias, as disputas começarão sempre pela manhã. Na sexta-feira (23), será a vez de os atletas da faixa azul participarem. No sábado (24), os atletas de faixas roxa e marrom. Domingo (25), fechando a competição, os mais graduados, da faixa preta, estarão no centro das atenções.

Para o presidente da Federação Baiana de Jiu Jitsu, Ricardo Carvalho, é muito importante trazer este evento pela segunda vez para Bahia, tendo em vista que os participantes baianos não precisam se deslocar para outros estados e, assim, competir com número maior de atletas. “Tivemos o Mundial no estado de São Paulo e só levamos 40 atletas, isso porque dependíamos de passagens e hospedagens. Agora, na Bahia, colocamos cerca de 400 atletas para competir”, disse Carvalho, acrescentando que pretende trazer eventos internacionais nos próximos anos. “Quem sabe até o Mundial”.

Por meio do trabalho social que é incorporado na Federação Baiana Jiu Jitsu, o atleta faixa preta peso médio Carlos Eduardo, o Cadu, acredita sair da competição com a medalha de ouro no peito. Muito treinamento e concentração, Cadu espera que a boa terra traga sorte na briga por medalhas. “A expectativa é grande porque, além de ser na Bahia, em minha casa, a gente treinou muito para competir neste evento. Tudo está a nosso favor, o local, a torcida, meus familiares, não tem essa de adversário forte, se cair comigo vai ser parada dura”, disse, confiante, Cadu.

O professor Edson Carvalho, um dos fundadores da Federação Baiana, hoje se orgulha e vê um bom momento do Jiu Jitsu na Bahia. Desde o ano de 2000, Edson mora nos Estados Unidos, treinando Policias Militares e da Inteligência Internacional, além de ministrar aulas para crianças. “Isso é a realização de um sonho, porque quando a gente fundou a Federação, estava muito distante de tudo isso. Plantamos uma boa semente em solo bom e, hoje, estamos vendo o resultado”, afirmou. Segundo Carvalho, o campeonato Panamericano é a prova de um trabalho bem feito. “Acreditamos muito, que através do esporte podemos influenciar jovens para sair das drogas”.

A Superintendência disponibilizou apoio financeiro para os gastos com infra-estrutura, premiação, material promocional e de divulgação do terceiro campeonato Panamericano, que conta com a participação de mais de mil e quinhentos atletas de todo o continente americano.