O Seminário de prevenção e controle das hepatites virais, promovido nesta quinta-feira (1º) pelas secretarias da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) e da Saúde (Sesab), no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), capacitou 60 profissionais da área de saúde que atuam em unidades prisionais da capital. A capacitação servirá para que eles conheçam melhor as hepatites A, B, C, D e E e possam diagnosticar e tratar os possíveis casos entre os internos do sistema prisional.

“O tema deste seminário foi escolhido porque as hepatites, principalmente a B e a C, são um problema de saúde pública que atinge cerca de 350 a 300 milhões de pessoas no mundo”, disse a coordenadora da equipe de hepatites virais da Sesab, Maria Helena Oliveira. Ela destacou que a secretaria vem realizando trabalhos de capacitação e se articulando com outras instituições desde 2003, para ajudar os profissionais a detectarem os portadores das hepatites.

A próxima etapa é diagnosticar os possíveis casos de hepatite entre os internos do sistema prisional. Segundo o coordenador de Atendimento à Saúde da SJCDH, Alexandre Simões, ainda não existe uma estimativa de quantos internos possuem essa doença, mas a secretaria promove constantemente imunização nas unidades prisionais. Os exames feitos nos internos para diagnosticar a hepatite serão encaminhados para o Lacen, que é referência no Estado.

As unidades da capital e do interior possuem equipe de saúde interdisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, assistente sociais, odontólogos e psicólogos, que atendem os internos dentro das suas especialidades. De acordo com a coordenadora de Gestão Integrada da Ação Penal (Cogiap) da SJCDH, Conceição Sodré, desde o início desta gestão a qualificação destes profissionais está sendo colocada como prioridade, como valorização do servidor e para melhorar os serviços prestados aos internos.