Apreensão de 16,5 toneladas de lagostas no primeiro semestre, com a prisão dos pescadores que estavam agindo no “defeso” (período proibido para a pesca). Essa foi algumas das ações, este ano, da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental, da Polícia Militar, que comemorou, nesta sexta-feira (2), seus 30 anos de atuação.

A Coppa foi criada, inicialmente, apenas com o objetivo de proteger as florestas. Atualmente, exerce um papel que abrange não somente preservação do meio ambiente, mas também a fiscalização de atividades ilícitas relacionadas à natureza, como explicou o comandante da Companhia, major Nilton César Machado, ao fazer um relato das ações realizadas pela unidade ao longo dos anos, na solenidade que marcou a data.

A polícia ambiental conta com um efetivo de 184 policiais, além de cinco lanchas, dois quadricíclos, utilizados para as rondas nos parques da capital, quatro motocicletas e seis viaturas.

A Coppa funciona no bairro de Pituaçu, possui mais duas bases no interior (Ilhéus e Ilha de Itaparica) e atua em conjunto com órgãos ligados à defesa ambiental, a exemplo do Instituto do Meio Ambiente (IMA).

“Além das ações repressivas, trabalhamos também com iniciativas educativas como distribuição de panfletos e realização de palestras em escolas e outras instituições” disse o comandante.