Setenta e nove velejadores de diferentes nacionalidades estão atravessando o Oceano Atlântico a caminho de Salvador, linha de chegada da 17ª edição da Regata Charente-Maritime/Bahia Transat 6,50. A previsão é de que o primeiro barco chegue à Baía de Todos-os-Santos nesta quinta-feira (22), antes do meio-dia. Entretanto, como se trata de embarcações que utilizam o vento como força motriz, qualquer alteração climática pode modificar o horário e, até mesmo, adiar o grande dia da vitória.

A competição começou em 13 de setembro, em Charente-Maritime, na França. Do Hemisfério Norte, 85 embarcações (modelos protótipo e de série) partiram rumo ao Hemisfério Sul, com o desafio de percorrer 4.200 milhas náuticas, o equivalente a 7.800 quilômetros. Em terra, para se ter uma rápida noção, seria como ir do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS) e, não satisfeito, ainda seguir em direção ao Extremo Sul do Uruguai.

De acordo com o comitê francês Grand Pavois Organisation (GPO), responsável pela organização da regata, seis barcos já foram desclassificados, devido a acidentes inesperados ocorridos em alto-mar. “Um dos barcos colidiu com um objeto não-identificado e acabou danificando o casco. O velejador não se machucou, mas a embarcação não teve condição de seguir”, explicou o diretor operacional da regata, Christopher Vieux.

Entre os competidores, apenas nove são mulheres, sendo uma delas brasileira. A carioca Izabel Pimentel é a única a representar o Brasil na regata.

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www.transat650.org/pt/