LOCAL: Bahia Othon Palace Hotel, Ondina, em Salvador.
DATA: 04.11.09 (quarta-feira)
HORÁRIO: 19h30

O QUE É: sessão solene de abertura do I Congresso Nordestino de Apicultura e Meliponicultura.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

CONGRESSO: com tema “Cooperar para Construir”, acontece entre os dias 4 e 6 deste mês. O evento reunirá 1,5 mil congressistas, entre apicultores, empresários, estudantes, profissionais da área, pesquisadores e interessados vindos dos nove estados nordestinos. Mobilizados em oito caravanas, dos principais pólos produtores da Bahia, mais de 300 criadores de abelhas do estado participarão. Na programação estão previstas a realização de conferências, palestras, oficinas, painéis temáticos, feira da cadeia apícola, exposição de painéis técnicos e concursos com foco na preservação ambiental, organização social, gestão e mercado. Na oportunidade também serão debatidos detalhes sobre a concepção da Agência Nordestina de Apicultura e Meliponicultura (Anamel), entidade representativa que será criada para fortalecer essas atividades na região Nordeste. 

OBJETIVO: discutir a unificação das políticas públicas desenvolvidas pelos diversos agentes da apicultura na região Nordeste, associando recursos e competências voltadas para a estruturação e consolidação da cadeia produtiva. O congresso ainda será palco de discussões referentes à tributação e implantação de entrepostos de exportação, ainda inexistentes na Bahia.

APICULTURA NO NORDESTE: é uma atividade em franco desenvolvimento na região, que gera mais de 3,5 mil empregos sustentáveis. Segundo o IBGE, a produção nordestina de mel cresceu 305% de 2001 a 2007, passando de 3,7 milhões para 11,59 milhões de toneladas. Com esse resultado, hoje, o mel produzido nos estados nordestinos, com destaque para Bahia, Piauí e Ceará, corresponde a 33,4% da produção nacional que, no mesmo período, teve uma expansão média de 56%, atingindo um total de 34,74 milhões de toneladas.

BAHIA: já foram cadastrados pelo Estado 10 mil apicultores e 38 estabelecimentos com inspeção. O trabalho de cadastramento diagnosticou uma produção anual de 2,2 mil toneladas e a geração de 600 empregos diretos nas indústrias. O segmento apícola baiano caracteriza-se como uma cadeia produtiva genuinamente familiar e que vem promovendo a inserção de jovens e mulheres na atividade. Por meio do Programa Estadual de Fortalecimento da Apicultura, o governo estadual tem promovido o desenvolvimento integrado e sustentável da cadeia produtiva em seus diferentes segmentos, com foco na modernização do seu padrão tecnológico, gerencial e organizativo, estabelecendo uma nova relação com o mercado e alcançando um crescimento significativo na Bahia. A apicultura é ainda uma das 20 atividades incluídas de forma prioritária no Plano Estratégico que está sendo desenvolvido pela Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri). Com o trabalho, será possível fomentar a cadeia como um todo, concentrando os esforços nos principais gargalos, como a assistência técnica, crédito e infra-estrutura, a partir da implantação de casas de beneficiamento. A meta é ampliar a produtividade, passando de 32 para 50 caixas por apicultor.

CAPACITAÇÃO: para atingir a meta acima e garantir a qualidade da produção, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) tem realizado constantemente cursos de capacitação voltados aos agricultores familiares, apicultores, bombeiros, polícia ambiental, técnicos e agentes comunitários apícolas para atuarem no território baiano, orientando e prestando assistência técnica aos apicultores familiares de comunidades, associações e demais grupos representativos, que desenvolvam ou que tenham interesse na atividade.