A mostra de fotografias Pobres e Dignos, da Associação Internacional e Humanitária Pontos Coração, que comemora os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, fica em cartaz até 30 deste mês, no foyer da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, das 8h30 às 21h, com entrada gratuita.

A exposição é composta por 34 fotos feitas em cidades onde a Associação esteve presente, entre elas, Genebra, Nova Iorque e Paris. As fotografias e os 12 painéis são acompanhados por citações de crianças e testemunhos dos voluntários da entidade. As imagens retratam pessoas de diversos países atendidas pela organização, que tem como objetivo oferecer compaixão e consolo para pessoas carentes ao redor do mundo.

“Trata-se de uma exposição cultural que quer sensibilizar a cada um de nós sobre a inalienável dignidade de cada homem”, define a coordenadora da exposição, Carolina Mousset. Segundo ela, a exposição é, essencialmente, uma construção da dignidade fundamental ao ser humano, que permitirá, por meio de foto-reportagens, um encontro com as pessoas, crianças ou adultos. “Essas pessoas, muitas vezes pobres ou marginais, têm capacidade de se alegrar, de viver amizade e testemunham uma humanidade extraordinária”.

Os visitantes são acolhidos pelos membros da Associação Pontos Coração, disponíveis para atender e responder às perguntas. Um catálogo da exposição com fotos e cartões postais, cujos benefícios serão revertidos para a associação, está disponível à venda, a exemplo dos quadros.

Associação

Pontos Coração, nascida na França no ano de 1990, foi fundada pelo Padre Thierry de Roucy. Sua ação, seja nas favelas ou nos lugares mais favorecidos, e abordagem são reconhecidas pelas instâncias internacionais.

A entidade, com sede consultiva no Conselho Econômico e Social (Ecosoc) da ONU, está presente em mais de vinte países de quatro continentes, e tem como propósito lutar contra o isolamento e a solidão, dar a possibilidade às pessoas mais frágeis, aflitas ou excluídas – em primeiro lugar, as crianças – de restruturar-se e achar de novo um lugar na sociedade, além de contribuir para a promoção de uma “cultura da compaixão”, afirmando o lugar central da pessoa humana na vida social, econômica, política, científica, artística.

Mais informações: (71) 3116-6918/6919.