Fotos, livros, artigos religiosos e vestimentas para celebrações culturais. Todos estes objetos são encontrados na exposição Benin está vivo e ainda lá – ancestralidade e contemporaneidade que mostra a cultura do país africano. A exposição reúne peças relacionadas com a ancestralidade africana e reserva um espaço para os artistas contemporâneos do Benin.

As obras ficam expostas no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, no Centro Histórico, até o dia 3 de janeiro de 2010, de terça-feira a domingo, das 9 às 17h. A estimativa é de que a mostra seja vista por um público de mais de 10 mil pessoas.  “Nesta exposição os baianos se reconhecem. Salvador é a maior cidade africana fora da África. Temos isto presente no nosso cotidiano. Aqui está a história do Benin, eles trouxeram para o Brasil toda a sua cultura. Aqui nos reconhecemos, nos identificamos com a história”, afirmou o governador Jaques Wagner.

A mostra ocupa os dois pavimentos do prédio em estilo neoclássico que vai abrigar o museu, ainda em obras. No total, são cerca de 300 trabalhos entre pinturas, esculturas, instalações, apliques e máscaras, que remetem às fortes tradições benienses, mas também contemplam a contemporaneidade do Benin, marcada por estilos audaciosos e vanguardistas de interpretação artística da realidade.