A articulação para políticas públicas de saúde, educação, assistência social e segurança alimentar e nutricional, voltadas para as comunidades quilombolas é o principal tema das discussões do Seminário Integrado de Políticas para Comunidades Quilombolas, que teve início nesta quarta-feira (25), no auditório da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), em Salvador. O evento, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com o apoio da Secretaria da Saúde (Sesab), visa a promoção da igualdade étnico-racial.

O Programa Brasil Quilombola, que integra diversas ações para o fortalecimento da organização das comunidades remanescentes de quilombos por meio da promoção do acesso aos bens e serviços sociais necessários ao desenvolvimento, considerando os princípios sócio-culturais dessas comunidades, também será tema para os debates.

Na Bahia, uma das ações desenvolvidas pela Sesab para promoção da saúde de comunidades quilombolas é a expansão com inclusão da Atenção Básica. Já são 204 equipes de Saúde da Família, sendo que 144 contam com equipes de saúde bucal que atendem às comunidades quilombolas e populações assentadas em 101 municípios baianos.

“A atenção tem que ter um olhar especial para aqueles que apresentam alguma vulnerabilidade”, disse o superintendente de Atenção Integral à Saúde da Sesab, Alfredo Boa Sorte, que, no evento, representou o secretário da Saúde, Jorge Solla. O superintendente ainda destacou a importância de, ao atender à população, ser analisado o processo histórico em que ela foi formada.

O evento, que segue até sexta-feira (27), conta com a participação de gestores públicos, conselheiros estaduais e municipais de saúde, educação, assistência social e segurança alimentar e nutricional, gestores do Fórum Intergovenamental de Promoção da Igualdade Racial, coordenadores estaduais do Programa Brasil Quilombola, articuladores do Programa Territórios da Cidadania e lideranças quilombolas.