Promovido pelo Instituto Mauá, autarquia da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o Salão de Artesanato e Arte Popular da Bahia inscreve até 30 deste mês. Trata-se do primeiro projeto de artesanato contemplado pela Lei Rouanet no estado.

Aberto a artesãos, mestres-artesãos e artistas populares que moram na Bahia há pelo menos um ano, o salão pretende reunir cerca de 300 peças no Museu de Arte da Bahia em 2010, com visitação gratuita.

Além de abranger 16 tipologias artesanais (cerâmica, madeira, tecelagem, couro, cestaria e trançado, renda, bordado, metal e fundição, lapidação e fundição de vidros, prataria e ourivesaria, papel marchê e papietagem, instrumentos musicais, aproveitamento de retalhos, artesanato indígena, adereços de origem afrobaiana e reciclagem de materiais), a exposição vai contemplar peças contemporâneas e obras representativas de renomados artesãos baianos.

Em paralelo, uma mostra remonta à história e trajetória do artesanato na Bahia através de fotos, ferramentas, matérias-primas e mapas geográficos.

O evento conta ainda com exibição de vídeos explicativos das técnicas artesanais em exposição, demonstrações ao vivo, performances artísticas e apresentações de grupos folclóricos e artistas da cultura popular, divulgando as raízes culturais do interior do estado, a exemplo do samba-de-roda, capoeira, marujada e chula.

As inscrições podem ser feitas no site oficial do evento (www.salaodeartesanatodabahia.com.br/), via Correios ou na própria sede do Mauá, na Barra, durante o horário comercial. As peças selecionadas concorrem automaticamente ao prêmio de R$ 2 mil, por tipologia, e mais um especial no valor de R$ 4 mil para a melhor obra do salão.

Catálogo sobre as peças

“O salão é mais uma ação do Instituto Mauá no fomento, preservação e promoção do artesanato baiano em todo o território nacional. É um projeto que reconhece a importância do artesão enquanto protagonista da cultura do estado e eleva a sua arte ao mesmo patamar das demais formas de manifestações artísticas”, afirmou a diretora do órgão, Emília Almeida.

A partir do salão será produzido um catálogo de divulgação das peças para dar visibilidade e acessibilidade ao mercado, assegurando aos artesãos a comercialização da sua produção dentro e fora do estado.