A taxa de ocupação nos 22 principais hotéis de Salvador cresceu 6% em outubro, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo informações do sindicato do setor (Sindihotéis), 70% dos leitos da capital baiana estiveram ocupados no mês passado.

O relatório aponta ainda que outubro foi o segundo melhor mês para a hotelaria, atrás apenas de janeiro. Além disso, o sindicato prevê uma grande movimentação em novembro, por conta do alto número de consultas a reservas que estão sendo feitas.

O secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli, comemorou os números e disse acreditar que o clima de alta estação na hotelaria deve ser mantido no mês que antecede o verão.

Para ele, alguns fatores, como o resultado da pesquisa que coloca a Bahia em primeiro lugar na preferência dos brasileiros como destino turístico e a antecipação da campanha publicitária de divulgação do Estado nos mercados emissores devem contribuir para a manutenção do bom desempenho. “Isso é fruto de um esforço concentrado do trade turístico da capital, em parceria com a Bahiatursa e a Secretaria Estadual de Turismo”, ressaltou.

O presidente do Sindicato dos Hotéis de Salvador, Sílvio Pessoa, falou da retomada do fôlego da hotelaria da capital baiana no segundo semestre deste ano. “Em julho, agosto e setembro, os hotéis tiveram uma ocupação de 100% em pelo menos 15 dias em cada um desses meses. Além disso, a realização de eventos em Salvador foi muito importante para esse incremento, com destaque para o GP Bahia de Stock Car, o Congresso Brasileiro de Cardiologia e o jogo entre Brasil e Chile pelas eliminatórias da Copa do Mundo”, observou.

Pessoa defendeu também a reforma do Centro de Convenções, que será executada a partir de 6 de dezembro. O empresário disse que o equipamento é importante para o turismo de eventos na capital baiana. “Este é um setor do turismo que gera muitos empregos”, avaliou.

Setor em recuperação

O presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagem/Seção Bahia (Abav/BA), Pedro Costa, afirmou que o setor está em recuperação nesta segunda metade do ano.

“Tivemos um primeiro semestre difícil, por conta da crise econômica nos Estados Unidos e Europa, um surto de gripe suína no Brasil e outros fatores que afetaram o turismo em todo o mundo e o nosso estado. Ainda assim, tivemos ações de governo, como o São João da Bahia, que ajudou a reduzir os impactos da depressão econômica”, contou Costa.