De acordo com o Colegiado do Curso de Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Associação Plena em Rede, formada pelas universidades Federal do Ceará (UFC), Federal do Piauí (Ufpi), Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Fundação Universidade Federal de Sergipe (Fufs), estão abertas, até 15 de janeiro de 2010, as inscrições para a seleção de candidatos para o preenchimento de até cinquenta e seis vagas.

Estão limitadas duas vagas por orientador, com duas linhas de pesquisa; uma é Planejamento e Gestão de Zonas Semiáridas e Ecossistemas Limítrofes e a outra é Ordenamento Territorial e Gestão de Conflitos nos Ambientes Costeiros. Informações completas estão na resolução e no edital nº 180, no site www.uesc.br.

O novo curso de Doutorado da Uesc, em Desenvolvimento e Meio Ambiente, foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, no início de outubro. O começo das aulas está previsto para o mês de março de 2010.

O curso será uma experiência inédita no país. Realizado em rede, contará com a participação de docentes dos cursos de mestrado vinculados ao Programa Regional de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema), por meio de cinco instituições de ensino superior, Uesc, Universidade Federal de Sergipe (UFS), UFRN, Ufpi e UFC – que o coordenará inicialmente. A coordenação será transferida a outra instituição a cada dois anos.

O professor doutor Neylor Calasans, PhD em Engenharia de Água e Solo, é o coordenador do Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente na Uesc e foi eleito vice-coordenador-geral do curso durante o último Seminário Integrador do Prodema, no Recife.

Origem 

Segundo Neylor, a ideia do doutorado surgiu em 2004, no Seminário Integrador de Maceió, com a intervenção do professor Max Menezes, gerente de Pós-Graduação da Uesc e coordenador-geral da Rede Prodema. O primeiro projeto foi apresentado à Capes, em 2007, que não o aprovou, mas o apoiou e sugeriu modificações. A partir do Seminário Integrador do Piauí, a Capes encampou a ideia, que representa uma inovação no país.

“Então apresentamos, no ano passado, a segunda versão do projeto, agora com a parceria de cinco universidades, que culminou com a aprovação. Trata-se de uma proposta de curso interdisciplinar”, explica Calasans.

Segundo o professor, é uma experiência totalmente nova e todos vão aprender muito com isso. Calasans disse que já existem convênios articulados com a Alemanha e Cuba para implementação e desenvolvimento desse curso. “Agora, para a Bahia e para a região, acho que é um ganho muito grande, porque vamos fazer estudos mais aprofundados aqui no sul da Bahia e no estado como um todo”.