Mais de 200 pessoas, entre secretários de estado, diretores, superintendentes, profissionais e técnicos de diversas áreas do governo do Estado estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (1º), na Fundação Luiz Eduardo Magalhães (Flem), para debater um tema que mexe com a vida de todos os baianos: o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 (Pnad), do IBGE, que revela avanços na condição de vida da população baiana nos dois últimos anos.

Promovido pela Casa Civil, por meio da Assessoria Geral de Comunicação (Agecom), o seminário mostrou que os números da Pnad não são obra do acaso, mas resultado do trabalho do Governo do Estado a partir de 2007. Os secretários Eva Chiavon, da Casa Civil, Walter Pinheiro, do Planejamento, Juliano Matos, do Meio Ambiente, Osvaldo Barreto, da Educação, Afonso Florence, do Desenvolvimento Urbano, e Robinson Almeida, da Agecom, estiveram à frente de painéis que mostraram quais programas e ações do governo contribuíram na melhoria de indicadores como mercado de trabalho, renda, bens de consumo, Internet, educação e habitação.

A Pnad apontou, por exemplo, que os baianos tiveram maior acesso a itens como água, saneamento, habitação, educação e, especialmente, bens de consumo. O acesso ao computador teve o maior crescimento proporcional entre os bens de consumo: 63,5%, passando a fazer parte de 17,3% dos domicílios baianos. O acesso à Internet segue ritmo ainda maior, com 79,8% de incremento, passando de 7,5% para 13,5% dos domicílios baianos.

Entre outros programas, os que tiveram os avanços mais significativos foram o de combate ao analfabetismo e o de ampliação do abastecimento de água e saneamento. O primeiro, por meio do Todos pela Alfabetização (Topa), já alfabetizou 450 mil e até 2010 vai chegar a 1 milhão de pessoas alfabetizadas em toda a Bahia.

Já o Água Para Todos, que é considerado o maior programa do gênero no país, realizou, em dois anos, obras em 400 municípios e, com isso, já está beneficiando mais de 2,3 milhões de baianos, levando água de qualidade e esgotamento sanitário nas zonas urbanas e rurais, sobretudo no semiárido.
Para a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, os números do Pnad mostram que as ações do governo nestes últimos dois anos estão no caminho certo, que o caminho percorrido foi correto. “Mas ainda temos muito a fazer na área de infraestrutura e na gestão do Estado. E é o que estamos fazendo”.

O secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, fez uma retrospectiva das crises mundiais enfrentadas pelo Brasil nos últimos dez anos e destacou o comportamento do país quanto à crise financeira de 2008, que foi muito dura para países ricos e considerados estáveis, mas que, no Brasil e na Bahia, apesar das dificuldades criadas, foram superadas com trabalho e bons resultados.

O assessor-geral de Comunicação do Estado, Robinson Almeida, encerrou o seminário mostrando dados de uma pesquisa que traduz o sentimento dos baianos em relação ao país e ao estado. Segundo ele, 85% dos baianos se dizem satisfeitos em viver na Bahia, 80% acreditam que o estado vai melhorar no futuro, e 40 % acreditam que a educação melhorou. “Nós não resolvemos tudo, mas estamos melhorando. Há uma percepção na população de que este governo está trabalhando, fazendo mais para quem mais precisa”.