Mercado energético e perspectivas para energia de fontes renováveis foram alguns dos temas discutidos na reunião promovida pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cepram), nesta sexta-feira (4), no auditório da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Sicm).

Cerca de 50 pessoas, entre representantes de secretarias de governo, Ong’s ligadas ao meio ambiente, comunidades tradicionais e empresas privadas, marcaram presença no evento.

O superintendente de Energia e Comunicação do Estado (Supec), da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Silvano Ragno, abordou questões relacionadas às energias renováveis e não-renováveis. De acordo com o superintendente, a matriz energética do estado não abrange apenas a energia elétrica. “A Bahia é um estado onde que qualquer energia pode ser utilizada”, declarou.

Para Eduardo Mattedi, superintendente de Políticas para a Sustentabilidade da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), existem possibilidades de gerar energias, como a eólica e a solar, que não agridam tanto a atmosfera. “A Bahia tem condições de promover energias mais limpas”, enfatizou.

O assessor técnico do Bahiagás, Celestino Garcia, abordou o potencial do gás natural como matriz energética para a Bahia, além de ressaltar sobre possíveis benefícios para o meio ambiente. “O uso de gás natural minimiza a emissão de gás carbônico na atmosfera. É o menos poluente entre as energias não-renováveis, apesar de ser um combustível fóssil”, conclui.

Energia eólica

Obtida através do vento, a energia eólica é uma abundante fonte de energia, renovável, limpa e disponível em todos os lugares. Ela é considerada a energia mais limpa do planeta, disponível em diversos lugares e em diferentes intensidades, uma boa alternativa às energias não-renováveis.