Publicada às 9h40

Atualizada às 14h10

Foi realizado nesta quarta-feira (27), no Hotel Fiesta, em Salvador, o segundo módulo de debates do seminário Pensar a Bahia. A série de encontros, organizada pela Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan), tem como objetivo abrir o debate com a sociedade sobre as diretrizes que devem ser adotadas no planejamento do estado até 2023, ano em que a Bahia comemora 200 anos de independência.

Para participar do encontro, foram convidados especialistas de áreas como saúde, educação, segurança e habitação, representantes da sociedade civil, empresários e autoridades políticas.

Na abertura do evento, o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, disse que o seminário é uma oportunidade de interação entre o poder público, o cidadão e a sociedade. “Um momento de refletir sobre qual é a Bahia que queremos”, afirmou.

Neste segundo módulo, o Pensar a Bahia discutiu os temas A Educação e a Segurança como Vetores do Desenvolvimento, A Segurança Pública como Condição para o Desenvolvimento e Habitação – Construção Civil. Ainda serão realizados dois módulos, um em 3 de fevereiro e o outro em 31 de março, com temas ligados a economia, meio ambiente, ciência e tecnologia.

Numa das palestras desta quarta-feira, o superintendente de Planejamento Estratégico do Estado, Paulo Henrique de Almeida, falou sobre as alternativas ao modelo de desenvolvimento baseado na exportação e na atração de indústrias.

“Queremos e estamos atraindo indústrias. Mas este não é o único caminho. Nos países desenvolvidos, a maior parte do PIB vem dos serviços. São escolas, hospitais, lojas, lazer, segurança. Isso traz emprego, renda e qualidade de vida”, ressaltou Almeida.

O secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto, que participou do seminário, observou que discutir o planejamento é plantar as bases da mudança. “Estamos pensando a Bahia que vai completar 200 anos de independência em 2023. Esse encontro serve para estabelecer diretrizes e metas, uma discussão importante para a educação”, declarou.

A primeira edição do Pensar a Bahia foi realizada em dezembro de 2009 e tratou do planejamento nas áreas de mobilidade, infraestrutura e o futuro dos núcleos industriais baianos, com a participação de aproximadamente 400 pessoas.