O atendimento, neste primeiro dia de Carnaval, nos hospitais Geral do Estado (HGE) e Roberto Santos (HGRS), diminuiu em 30% em relação ao atendimento normal do dia a dia dessas unidades. A informação, passada pelos diretores André Luciano (HGE) e Paulo Barbosa (HGRS) foi confirmada pelo secretário Jorge Solla, que visitou as duas emergências.

Solla acredita que o funcionamento dos postos municipais, tanto no circuito como nos bairros, ajudou bastante para que o fluxo de pequenos atendimentos diminuísse nos dois grandes hospitais da Sesab. Neste sábado (13), o secretário volta novamente ao HGE e também vai ao Hospital Ernesto Simões Filho e ao Laboratório Central (Lacen), onde está instalado o comando da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (Suvisa), no período carnavalesco.

Das 18h de quinta-feira (11) até as 17h desta sexta, primeiro dia de Carnaval, foram realizados 10 atendimentos nos hospitais da Sesab. Desses, seis no Hospital Geral do Estado (HGE), um na Unidade de Emergência do Curuzu e três no Hospital João Batista Caribé.

HIV/AIDS – O teste rápido para HIV\Aids já foi realizado em 93 pessoas, no posto montado no 19º Centro de Saúde, no Pelourinho. A informação é da coordenadora estadual de DST/Aids, da Sesab, Maricélia Macedo, acrescentando que dos testes já realizados apenas um deu positivo.

O Fique Sabendo é uma atividade desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), onde está incluída a testagem rápida, que começou a ser feita na quinta-feira (11), das 14 às 17h, e prosseguiu nesta sexta (12), até 17h. Os foliões interessados em realizar a testagem rápida podem comparecer ao posto, até este sábado (13), das 9 às 17h.

Durante o atendimento, os técnicos orientam as pessoas sobre o teste rápido. Após estas orientações, as pessoas que quiserem poderão fazer a testagem, recebem apoio e orientação psicológica antes e depois do resultado, que será mantido em sigilo. Caso seja detectado o HIV, a pessoa será orientada e encaminhada para acompanhamento médico especializado. Maricélia ressalta que o diagnóstico precoce é importante para um tratamento que assegure a qualidade de vida da pessoa infectada.

Números – Por seu caráter pandêmico e sua gravidade, a Aids representa um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. O último Boletim Epidemiológico do Programa Nacional de DST/HIV/Aids informa que, de 1980 a junho de 2009, foram registrados 544.846 casos da doença no Brasil. Por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de Aids. Em relação ao HIV, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas no país.

Na Bahia, desde o registro do primeiro caso em 1984 até dezembro de 2008 foram registrados 10.749 casos em adultos, sendo que 60 % incidem nas pessoas do sexo masculino e 365 casos em menores de 13 anos. Em 2009, dados preliminares apontam a notificação de 429 casos de Aids em adultos e nove casos em menores de 13 anos – dados processados em 24 de novembro, referentes aos meses de janeiro a outubro. Atualmente, dos 417 municípios baianos, 83 % apresentam pelo menos um caso de Aids.

Ciave – No Centro de Informações Antiveneno (Ciave), o atendimento está sendo considerado normal. De quinta-feira (11), das 11h, até às 12h desta sexta-feira, foram realizados 26 atendimentos telefônicos. A maioria solicitou orientação sobre intoxicação por medicamentos, picada de cobra e de escorpião.

No ano passado, cinco pessoas foram atendidas no Ciave, vítimas de intoxicação por um novo tipo de coquetel denominado Príncipe maluco. O drinque era uma mistura de cachaça, vodka ou outro tipo de bebida alcoólica com guaraná, canela, mel, entre outras substâncias.