Em cada canto que se passa pelo Pelourinho, lembranças de trios elétricos que marcaram época na Bahia. A decoração especial que foi feita pelo artista plástico Euro Pires é uma homenagem aos 60 anos do trio elétrico. “Fiz pesquisas e quis mostrar nas ruas do Pelourinho como se chegou a esses trios modernos. Tudo começou com a fobica e há gerações que não sabem como a festa tomou esta proporção”, disse.

Ao som de marchinhas, crianças, adultos e idosos curtem a festa. Tem borboleta, homem-aranha e até o Batman passa pelo Circuito Batatinha. O professor Jorge Sacramento foi com a família aproveitar a festa. “Meu filho tem que crescer sabendo que Carnaval não é só trio elétrico. A festa tem fanfarra e diversidade cultural”, destacou.

Com 500 policiais espalhados no circuito, a segurança fica garantida. O local conta também com posto de saúde e infra-estrutura para o período da folia. Nos seis de festa, serão mais de 80 atrações, que se apresentarão nas praças. Os ritmos variam entre reggae, MPB, samba, afoxé e frevo. Para garantir o Carnaval do Pelô foram investidos cerca de R$ 1,5 milhão.

Uma novidade este ano no circuito do Centro Histórico é o Carnaval Ouro Negro. Agora os blocos com matrizes africanas também vão desfilar no Pelourinho.

Segundo a gerente de Programação do Pelourinho Cultural, Simone Reis, o Pelô é um local ideal para todas as tribos. “Aqui no Pelourinho tem atração musical para todos os gostos. Além disso, as fanfarras possibilitam os pais brincarem a festa ao lado de seus filhos”, ressaltou.