Começaram, por volta das 16h, as negociações com os internos no Conjunto Penal de Serrinha que estão amotinados desde a manhã desta segunda-feira (8). Estão presentes no local o superintendente de Assuntos Penais, Isidoro Orge, a representante do Ministério Público, promotora Núbia Rolim e agentes do Comando de Operações Especiais (COE).

Além de reforçar a segurança externa, ainda pela manhã, a direção do Conjunto Penal isolou os rebelados que se encontravam na área do seguro, espécie de minipavilhão com oito celas, onde ficam os internos mais perigosos e, numa cela separada, os que são ameaçados de morte. Já foram feitos os primeiros contatos e a energia elétrica e a alimentação foram cortadas.

O secretário estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino, disse que não atenderá a reivindicação de transferência de presos para a capital. “A rebelião é uma retaliação por conta da transferência dos presos para o presídio de segurança máxima, não vamos ceder a esse tipo de pressão. Vamos continuar negociando, mas não podemos expor a sociedade”, destaca.